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CPI ouve policiais suspeitos de matar jovens fuzilados

December 4, 2015 14:35 , par Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Por Redação, com agências – do Rio de Janeiro:

A CPI (Comissão de Parlamentar de Inquérito) dos Autos de Resistência, ouviu nesta sexta-feira os quatro PMs presos após fuzilarem o carro onde estavam cinco jovens que morreram em Costa Barros, Zona Norte do Rio de Janeiro no último sábado.

Segundo Rogério Lisboa (PR), deputado presidente da CPI, o objetivo é entender o motivo dos disparos.

– A gente quer saber como esses policiais eram orientados para abordagens; qual a orientação para agir em casos de confrontos e qual o real motivo dos disparos sem qualquer contato preliminar com os jovens.

Segundo a Polícia Militar, após os esclarecimentos dos dois agentes que teriam acionado a viatura, eles devem ser submetidos a um processo administrativo disciplinar
Segundo a Polícia Militar, após os esclarecimentos dos dois agentes que teriam acionado a viatura, eles devem ser submetidos a um processo administrativo disciplinar

Mais dois policiais que podem estar envolvidos na aporação, devem ser ouvidos ainda nesta sexta-feira, anunciou a PM. Segundo a corporação, a Corregedoria Interna convocou um major e um capitão que teriam acionado a viatura do batalhão de Irajá (41º BPM) para recuperar um caminhão de bebidas roubado pouco antes do carro onde estavam os cinco jovens ser fuzilado.

A versão preliminar dos agentes presos preventivamente, eles teriam trocado tiros com supostos criminosos envolvidos no roubo desse caminhão. O funcionário da empresa Ambev que conduzia o veículo relatou à Delegacia de Roubos e Furtos de Carga que os PMs o escoltaram após a carga do caminhão ser saqueada e retornaram para os arredores da Pedreira.

Segundo a Polícia Militar, após os esclarecimentos dos dois agentes que teriam acionado a viatura, eles devem ser submetidos a um processo administrativo disciplinar.

Operação

Desde que foi lançada, em 1ª de janeiro de 2014, até na quinta-feia, a Operação Lapa Presente (OLP) já prendeu mais de 440 foragidos da Justiça, com mandados de prisão em aberto por roubo, furto, homicídio, tráfico de drogas, entre outros delitos. A ação permanente, da Secretaria de Governo, tem o objetivo de garantir a segurança e o direito de ir e vir de moradores e frequentadores da região do Rio Antigo.

– Nosso trabalho é reconhecido na Lapa e os policiais são conhecidos por frequentadores e comerciantes. Já promovemos uma grande mudança na região, principalmente em relação à criminalidade. Manteremos a qualidade, o ritmo e o método de trabalho. O que deu certo na Operação Lapa Presente está sendo replicado na Lagoa, Aterro do Flamengo e Méier, e esse intercâmbio ajudará a aperfeiçoar o trabalho que temos feito – afirmou o coordenador da Operação Lapa Presente, capitão Mairon Bandeira.

Nesses quase dois anos, mais de 4,2 mil pessoas foram detidas pelos agentes da Lapa Presente, sendo 65% (cerca de 2.750) por posse ou consumo de drogas. No período, o Disque Lapa Presente, que oferece garantia de anonimato ao denunciante, já recebeu mais de 2.270

Ligações

Em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, foram realizados quase 19 mil acolhimentos de homens, mulheres e menores de idade em situação de vulnerabilidade. Além disso, 175 veículos foram rebocados na região, com apoio da Secretaria Municipal de Transportes. Os 136 agentes patrulham a região da Lapa com 24 bicicletas e 11 viaturas e são equipados com rádios e braçadeiras com identificação.

Operação Segurança Presente realiza 29 prisões

Em referência aos bons resultados da OLP, foi lançada, na última terça-feira, a Operação Segurança Presente. A ação permanente, parceria entre o Governo do Estado e o Sistema Fecomércio-RJ, é realizada no Aterro, Lagoa e Méier. Mais de 400 agentes reforçam o policiamento, diariamente, nas três localidades.

Em dois dias, 29 pessoas foram presas e 167, conduzidas à delegacia por atividades suspeitas. A Operação também apreendeu facas e material de caça e recuperou carro e celular roubados.

A Operação Segurança Presente conta com policiais da ativa, da reserva e egressos das Forças Armadas. Vans, viaturas, bicicletas e motocicletas são utilizadas na ação. A Fecomércio investiu R$ 44 milhões, por um período de dois anos, na operação.


Source : http://www.correiodobrasil.com.br/cpi-ouve-policiais-suspeitos-de-matar-jovens-fuzilados/

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