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Crise econômica degrada economia e falta de dinheiro derruba os preços

November 16, 2016 15:31 , von Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Devido à crise, os gastos com transportes tiveram queda na inflação medida pelo ICP-S de 0,85% para 0,71%, influenciados pelo preço da gasolina que teve redução de 1,92% para 1,50%

Por Redação – de São Paulo

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve queda e ficou em 0,35% na semana de 15 de novembro. O resultado divulgado nesta quarta-feira, pela Fundação Getulio Vargas (FGV), indicou que houve redução de 0,04 ponto percentual em relação ao 0,39% registrado na semana anterior. A queda nos preços, segundo economistas ouvidos pela reportagem do Correio do Brasil, tem sido pressionada pela crise econômica.

IPCA

Os combustíveis, pelo segundo mês consecutivo, teve influência significativa nas despesas das famílias

Houve redução da velocidade do aumento de preços em quatro das oito categorias que compõe o índice. Habitação teve a maior queda, de 0,41% na semana anterior para 0,32% agora. A diminuição nessa classe foi impulsionada pelo item taxa de água e esgoto residencial, que caiu de 1,30% para 0,83%.

Inflação

Devido à crise, os gastos com transportes tiveram queda na inflação medida pelo ICP-S de 0,85% para 0,71%, influenciados pelo preço da gasolina que teve redução de 1,92% para 1,50%. A diminuição de 1,41% para 0,35% do item pacotes de telefonia fixa e internet foi um dos fatores que levou à queda na categoria comunicação, de 0,85% para 0,56%.

A classe da alimentação teve diminuição no índice de 0,06% para 0,03%, com destaque para o comportamento dos preços das carnes bovinas, que saíram de 2,88% para 2,07%. No mês, o feijão carioca acumula queda de -13,36% e o leite longa vida de -11,62%.

O grupo saúde e cuidados pessoais teve alta de 0,49% para 0,58%, puxado pelo aumento do item higiene e cuidado pessoal, de 0,28% para 0,69%. Educação, leitura e recreação subiu de 0,27% para 0,33%, sob influência da alta de -0,08% para 1,20% dos gastos com shows musicais. Roupas, com elevação de 0,14% para 0,51%, e cigarros (-0,55% para -0,24%) influenciaram o aumento da categoria despesas diversas. Subiu de 0,05% para 0,17%.

Dólar cai

O dólar recuava, nesta tarde, frente ao real, com o mercado de olho na ação do Banco Central. A autoridade monetária passou a comprar a moeda norte-americana, para tentar conter a volatilidade do câmbio. A vitória de Donald Trump na corrida presidencial nos EUA tem levado investidores a se desfazer de posições em países emergentes.

O movimento de queda no mercado brasileiro vinha mesmo com a alta do dólar frente a outras moedas emergentes. Às 12:16, o dólar cedia 0,95%, a R$ 3,4080 na venda, depois de acumular alta de 8,63% nos últimos quatro pregões. O dólar futuro registrava queda de cerca de 0,80%.

— O BC previu uma volta volátil do feriado e por isso o leilão de novos contratos de swap tradicional — avaliou o operador da corretora H.Commcor, Cleber Alessie Machado.

Nesta manhã, o dólar subia ante moedas emergentes como o rand sul-africano, o peso mexicano e o peso chileno. O índice do dólar diante uma cesta de moedas atingiu nesta manhã a máxima em 14 anos.

Intervenção

Na noite de segunda-feira, o BC anunciou intervenção maior do mercado de câmbio para este pregão. Na véspera, esteve fechado pelo feriado da Proclamação da República. O BC vendeu todos os 10 mil novos swap cambial tradicional ofertados, equivalentes à venda futura de dólares. Também colocou todos os 20 mil contratos para rolagem dos swaps que vencem em 1º de dezembro.

A ação do BC veio em conjunto com a do Tesouro Nacional. Suspendeu os leilões de venda de LTN e NTN-F desta semana. Em seguida, anunciou leilões diários de compra de Notas do Tesouro, Série F (NTN-F), devido à volatilidade dos mercados.

A atuação coordenada veio após a forte volatilidade nos mercados financeiros. Os investidores tem andado temerosos quanto à política econômica de Trump. Acreditam que seja inflacionária e, assim, obrigue o Federal Reserve, banco central norte-americano, a elevar mais os juros. A maior economia do mundo tem potencial para atrair recursos aplicados hoje em outros mercados, como o brasileiro.

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