A produção de cerveja no Brasil em agosto caiu cerca de 1% sobre o mesmo período do ano passado, mas avançou quase 13% na comparação com julho, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela Receita Federal. A soja também apresenta números negativos para este ano
Por Redação – de São Paulo
A produção de soja do Brasil deverá ter um ritmo de crescimento de 4,1% ao ano até 2025, podendo superar a marca de 140 milhões de toneladas ao fim desse período, estimou nesta quinta-feira o analista Thadeu Silva, da consultoria INTL FCStone, destacando que o país é o único produtor agrícola com grande capacidade de expansão de área cultivada, respondendo ao aumento da demanda global.
Nos nove primeiros meses de 2016, a produção de cerveja se manteve em declínio
No Paraná, um dos maiores Estados produtores do país, a nova safra de soja 2016/2017 tende a crescer. Deverá atingir 18,28 milhões de toneladas, ante 16,51 milhões de toneladas em 2015/16, apontou nesta quinta-feira estimativa do Departamento de Economia Rural (Deral), do governo do Estado, em sua primeira previsão da nova safra.
A produção de milho do país deverá crescer num ritmo de 4,8% ao ano na próxima década, completou o especialista, em um evento em São Paulo. Já para primeira safra de milho do Paraná 2016/17, segundo o Deral, o volume passará de 4,24 milhões de toneladas, ante 3,3 milhões de toneladas em 2015/16.
Menos cerveja
A produção de cerveja no Brasil em agosto caiu cerca de 1% sobre o mesmo período do ano passado, mas avançou quase 13% na comparação com julho, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela Receita Federal. O setor produziu 10,856 milhões de hectolitros de cerveja no mês passado ante 10,977 milhões no mesmo período do ano passado e 9,6 milhões em julho.
Com isso, no acumulado dos dois primeiros meses do terceiro trimestre, a indústria tem queda de 1,6% no volume produzido sobre o mesmo período do ano passado, a 20,5 milhões de hectolitros.
Já a produção de refrigerantes foi de 11,538 milhões de hectolitros em agosto, uma queda de cerca de 2% sobre o mesmo mês de 2015, mas avanço de 14,5% sobre na comparação com julho. No acumulado do trimestre, a indústria de refrigerantes apurou uma produção de 21,6 milhões de hectolitros, queda de cerca de 4% sobre os meses de julho e agosto do ano passado.
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