Gehe zum Inhalt

Correio do Brasil

Zurück zu CdB
Full screen Einen Artikel vorschlagen

Crise se aprofunda e atividade econômica aponta para mais recessão

November 17, 2016 15:04 , von Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
Viewed 48 times

Os dados dessazonalizados do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), mostraram que a economia do país, em recessão, contraiu 0,78% nos três meses até setembro na comparação com o período anterior

 

Por Redação, com Reuters – de Brasília e Washington

 

A atividade econômica brasileira fechou o terceiro trimestre com uma nova contração. O índice aponta para a aceleração das perdas sobre os três meses anteriores, segundo dados do Banco Central. Os números, divulgados nesta quinta-feira, mostram o reflexo claro da dificuldade que a economia tem mostrado para sair da recessão.

Yellen, CEO do Fed, quer manter o quantitative easing até que a economia norte-americana se recupere plenamente

Yellen, CEO do Fed, quer manter o quantitative easing até a economia norte-americana se recuperar

Os dados dessazonalizados do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), mostraram que a economia do país contraiu 0,78% nos três meses até setembro na comparação com o período anterior. A queda no segundo trimestre ante o primeiro foi de 0,42%.

Mais recessão

O resultado negativo se deu apesar da alta de 0,15 do indicador em setembro na comparação com o mês anterior. Foi a melhor leitura desde junho, contra expectativa em pesquisa da agência inglesa de notícias Reuters de avanço de 0,20%.

Isso porque em julho e agosto o IBC-Br apresentou quedas respectivamente de 0,18% e de 1% na base mensal. Neste ano, números positivos foram registrados apenas em abril, maio e setembro.

“Algum sinal mais evidente de reversão da atual recessão… só deve vir no começo do próximo ano. Crescimento, talvez só no final de 2017″, avaliou em nota o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco Gonçalves. Ele projeta queda de 3,3% do PIB este ano e estabilidade em 2017.

Em relação a setembro do ano passado, o IBC-Br recuou 3,44%. No acumulado em 12 meses, a queda atingiu 5,42%, sempre em números dessazonalizados.

Volume de vendas

O que evitou a queda do indicador em setembro foi a leve alta de 0,5% da produção industrial após duas quedas mensais seguidas. Mas num resultado ainda insuficiente para abrir caminho para uma recuperação sustentada.

Na outra ponta, o ritmo de queda das vendas no varejo brasileiro acelerou em setembro para 1%. E o setor registrou o pior resultado para o mês em 14 anos. O segmento de serviços apresentou recuo de 0,3% no volume de vendas no mesmo mês.

O IBC-Br incorpora projeções para a produção no setor de serviços, indústria e agropecuária. Inclui também o impacto dos impostos sobre os produtos. Os dados do IBGE mostram que o PIB brasileiro recuou 0,6% no segundo trimestre sobre o período anterior.

Os economistas consultados na pesquisa Focus do BC veem contração de 3,37% este ano. Acreditam porém, que a economia deve se recuperar em 2017, com uma expansão de 1,13%. O IBGE divulgará em 30 de novembro os números do PIB no terceiro trimestre de 2016.

Juros altos

Com as taxas de juros entre as mais altas do mundo, as mudanças previstas pelo Federal Reserve (o Fed, Banco Central norte-americano) poderão causar um novo estrago na economia brasileira. Nos EUA, o Fed tende a elevar a taxa de juros do país “relativamente em breve”. A declaração é da chair do banco central norte-americano, Janet Yellen, em uma clara indicação de que o Fed pode agir no próximo mês. A medida será adotada se os dados econômicos continuarem indicando melhora do mercado de trabalho e inflação em alta.

Yellen afirmou que as autoridades do Fed julgaram ao se reunir, neste mês, que as justificadas para um aumento dos juros se fortaleceram.

— Tal alta pode muito bem se tornar apropriada relativamente em breve — disse Yellen. Foram seus primeiros comentários públicos desde que os EUA elegeram o republicano Donald Trump para a Presidência do país.

Aumento gradual

Yellen, que falou aos legisladores nesta quinta-feira, afirmou que a economia aparenta estar no caminho de crescer moderadamente. O movimento poderá levar ao pleno emprego e elevar a inflação na direção da meta do Fed de 2%.

A executiva disse que a atual política monetária está estimulando a produção econômica. Mas que a economia ainda tem “um pouco mais a avançar”. Yellen ainda destacou que, neste ponto, sente que há apenas um pequeno risco de o Fed estar atrás da curva de inflação, justificando apenas um aumento gradual nos juros.

O post Crise se aprofunda e atividade econômica aponta para mais recessão apareceu primeiro em Jornal Correio do Brasil.


Quelle: http://www.correiodobrasil.com.br/crise-se-aprofunda-e-atividade-economica-aponta-para-mais-recessao/

Rede Correio do Brasil

Mais Notícias