O Cristo Redentor vai reabrir para o público neste sábado, depois de passar cinco meses fechado por causa da pandemia de covid-19. Nesta quinta-feira, o local passou por uma desinfecção para receber os visitantes.

Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro
O Cristo Redentor vai reabrir para o público neste sábado, depois de passar cinco meses fechado por causa da pandemia de covid-19. Nesta quinta-feira, o local passou por uma desinfecção para receber os visitantes.

O trabalho começou às 7h, em uma parceria da Arquidiocese do Rio de Janeiro, do Parque Nacional da Tijuca e do Comando Conjunto Leste. Também serão desinfectados o Trem do Corcovado e o Centro de Visitação das Paineiras.
O reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar, destaca que o monumento é um dos locais mais procurados e visitados na cidade e símbolo do Brasil. “O Cristo Redentor, que sempre acolhe todos de maneira especial, merece o nosso melhor, o melhor de nossas instituições para o bem dos nossos visitantes”, diz ele.
A ação
A ação integra o trabalho que os militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea Brasileira vêm fazendo de forma conjunta no combate, controle e prevenção à covid-19 desde o início da pandemia, em março.
Já foram feitas mais de 400 desinfecções em locais públicos como: rodoviárias, aeroportos, estações de trens, metrôs e barcas, hospitais e unidades de saúde e asilos.
Agendamento em praias
O agendamento para frequentar as praias do Rio de Janeiro passará por uma consulta pública, para saber qual é a avaliação da população sobre a iniciativa. A informação foi divulgada na quarta-feira pelo prefeito, Marcelo Crivella, que não detalhou como será feita essa consulta.
O objetivo do agendamento é evitar aglomerações nas areias, começando pela Praia de Copacabana. A ideia é que os banhistas marquem com fitas seus espaços, mantendo distanciamento dos demais grupos.
– Nós estamos conversando, pensando, sem pressa. Verificando o que é melhor para as pessoas. A ideia é que a gente possa voltar à praia, mas sem aglomeração. E isso só é possível fazer como outros países fizeram, demarcando o solo. Quem chegar primeiro, tem o seu espaço.
Segundo Crivella, uma alternativa será a marcação do espaço via aplicativo de celular, que poderia receber apoio de empresas interessadas, para garantir um percentual, cerca de 30% das vagas, a pessoas idosas ou com portadoras de deficiência.
– Mas tem pessoas que precisam de um aplicativo, porque são idosos, pessoas portadoras de deficiência. Essa poderiam fazer a reserva com o aplicativo. Mas isso está em estudo. É preciso consultar a população para ver se aprovam, se não, a gente faz um planejamento e depois dá tudo errado.
Crivella reconheceu que não possui força policial suficiente para patrulhar e fiscalizar quilômetros de praias na cidade, verificando se todos estão usando máscaras e não fazendo aglomerações.
– A gente quando governa tem utopias, que esbarram com a realidade. E a realidade é que a praia está sendo ocupada e numa situação adversa. Pessoas fazendo aglomerações sem uso da máscara. Nós não temos uma Polícia Militar, uma Guarda Municipal, para conter dezenas de quilômetros de praia. Então estamos procurando organizar.