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Cuba responde a Trump: a Revolução não será enfraquecida

17 de Junho de 2017, 17:37 , por Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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“O governo de Cuba denuncia as novas medidas de endurecimento ao bloqueio que estão destinadas a fracassar. E não atingirão seu objetivo de enfraquecer a Revolução”, disse Havana.

 

Por Redação, com agências internacionais – de Havana

 

O governo cubano criticou na sexta-feira as novas medidas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ele apertou o bloqueio à ilha, em um revés para as relações entre os dois países. Mas disse que permanece disposto a continuar com um “diálogo respeitoso”.

Che Guevara, Raúl e Fidel Castro, na comemoração pela vitória da Revolução Cubana, em 1959

Che Guevara, Raúl e Fidel Castro, na comemoração pela vitória da Revolução Cubana, em 1959

Em um comunicado, o governo comunista disse que Trump estava recorrendo a “métodos coercitivos do passado”. Medidas que apenas prejudicam o povo cubano e impedem o desenvolvimento econômico. Mas que, de forma alguma, teriam algum poder de desestabilizar as bases da Revolução liderada por Fidel Castro e Ernesto Che Guevara, em 1959. Ambos já morreram, mas seguem como heróis cubanos, ao lado de Camilo Cienfuegos e o atual presidente cubano, Raúl Castro.

Apesar de 70 anos do pior embargo já imposto a uma nação, os EUA não lograram em impor o capitalismo aos cubanos. O Partido Comunista Cubano construiu, ao longo das últimas sete décadas, um dos maiores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Revolução mais forte

Trump anunciou seu recuo parcial da trégua iniciada pelo ex-presidente Barack Obama. Ele fez um discurso em Miami, na véspera, dizendo que estava cancelando o “acordo terrível e mal conduzido” com Havana.

“O governo de Cuba denuncia as novas medidas de endurecimento ao bloqueio que estão destinadas a fracassar. E não atingirão seu objetivo de enfraquecer a Revolução”, disse Havana.

Trump ordenou restrições mais rígidas aos norte-americanos que viajam a Cuba e uma repressão aos negócios norte-americanos com o Exército de Cuba.

Guantánamo

Ele disse que baseou suas medidas amplamente em direitos humanos, pedindo que Cuba liberte os prisioneiros e realize eleições livres.

Cuba acusou Trump de manipular o assunto para “fins políticos”, acrescentando que os EUA não estão em posição para dar lições sobre os direitos humanos, considerando seus próprios problemas domésticos.

“Nós temos sérias preocupações sobre o respeito e a garantia aos direitos humanos naquele país”, disse Havana, citando relatos de abuso policial, discriminação racial, falta de saúde pública e tortura na base naval de Guantánamo.

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Fonte: http://www.correiodobrasil.com.br/cuba-responde-trump-revolucao-nao-sera-enfraquecida/

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