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Cunha permanece preso e Funaro amplia provas contra seus crimes

26 de Julho de 2017, 14:53 , por Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Interlocutores de Funaro adiantaram à mídia conservadora que ele dirá, em seu acordo de colaboração, que a eleição de Eduardo Cunha para a Presidência da Câmara foi comprada pelo empresário Joesley Battista.

 

Por Redação – de Curitiba

 

A situação penal do presidiário Eduardo Cunha passou a um nível ainda mais delicado após a delação premiada do doleiro Lúcio Funaro. Ele negocia com a força-tarefa da Lava Jato uma série de provas contra o deputado cassado do PMDB fluminense.

Cunha é, novamente, citado como receptador de propina, na Operação Lava Jato

Cunha é, novamente, citado como receptador de propina, na Operação Lava Jato

Interlocutores de Funaro adiantaram à mídia conservadora que ele dirá em seu acordo de colaboração que a eleição de Eduardo Cunha para a Presidência da Câmara foi comprada pelo empresário Joesley Battista, da JBS. Joesley confirma que transferiu R$ 30 milhões para Cunha “sair comprando um monte de deputados Brasil a fora”.

— Para isso que servia esses R$ 30 milhões — disse. Na ocasião, em fevereiro de 2015, Cunha foi eleito em primeiro turno e com o apoio de 267 deputados.

Réu preso

Diante do pedido da defesa de Cunha, para que ele passe a cumprir prisão domiciliar, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu a permanência do réu na prisão. Ele alega que, caso solto, ele possa voltar a cometer crimes devido a intensa movimentação financeira; a ocultação de valores desviados e ilícitos; bem como a dificuldade para recuperar estes valores.

Há, ainda, a possibilidade de intimidação de diversas pessoas. Ele inclui o próprio Michel Temer, e a influência exercida por ele sobre seus “asseclas” na Câmara. O pedido para que o ex-parlamentar permaneça preso foi anexado por Janot a um recurso ordinário em habeas corpus. O documento foi apresentado pela defesa do peemedebista junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Cunha está preso desde o ano passado no âmbito da Lava Jato.

Para Janot, “é elevado o risco de reiteração delitiva caso seja posto em liberdade”. E o “seu potencial delitivo, hoje, está concentrado mais na capacidade de influenciar seus asseclas, ainda ocupantes de cadeiras no Congresso Nacional, do que propriamente no abuso das prerrogativas de parlamentar”.

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Fonte: http://www.correiodobrasil.com.br/cunha-permanece-preso-funaro-amplia-provas-contra-crimes/

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