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Cunha pode ser solto por ordem do STF, na revisão da Lava Jato

13 de Março de 2017, 14:57 , por Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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A decisão de revisar as prisões determinadas pelo juiz Sérgio Moro, entre elas a de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) terão que ser tomadas pela 2ª turma do STF. Esta é formada pelos ministro Edson Fachin (relator da Lava Jato), Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Celso de Mello

 

Por Redação, com Reuters – de Brasília

Há apenas sete presos em Curitiba, nesse momento, cumprindo prisão preventiva, sem condenação, por ordem do juiz Sérgio Moro. Entre eles estão o ex-ministro petista Antonio Palocci e o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB). Estas prisões, no entanto, serão revisadas no Supremo Tribunal Federal (STF), em breve.

Cunha

Eduardo Cunha argumentava que deveria ser julgado pelo STF por ser presidente da Câmara. Mas agora é réu na Vara Federal de Sérgio Moro

A manutenção de políticos e empresários, presos na Operação Lava Jato, tem sido mais longa do que o usual. É o que disse à agência inglesa de notícias Reuters uma fonte com conhecimento direto do assunto.

Habeas corpus

— O Tribunal vai daqui a pouco, em poucos meses, talvez no próximo mês, começar a liberar pessoas da Lava Jato que estão presas em Curitiba. Certamente isso vai acontecer — disse a fonte. Acrescentou, ainda, que alguns prazos de prisões sem condenação estão sendo considerados longos.

A decisão de revisar as prisões determinadas pelo juiz Sérgio Moro terão que ser tomadas pela 2ª turma do STF. Esta é formada pelos ministro Edson Fachin (relator da Lava Jato), Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Celso de Mello.

Há cerca de um mês, durante a análise de um pedido de habeas corpus do ex-tesoureiro do PP João Claudio Genu pela Segunda Turma, Gilmar Mendes tratou do mesmo assunto.

Força-tarefa

— Acho que temos um encontro marcado com essas alongadas prisões que se determinam em Curitiba. Temos que nos posicionar sobre esse tema que em grande estilo discorda e conflita com a jurisprudência que desenvolvemos ao longo desses anos — disse o ministro.

A possibilidade de o STF de analisar as prisões preventivas já chegou aos ouvidos dos membros da força-tarefa. E não agradou. Uma fonte próxima das investigações disse, em condição de anonimato, que os rumores sobre o possível movimento do STF vêm crescendo. Mas a força-tarefa não vê razões que justifiquem a liberdade dos presos de Curitiba.

— As prisões preventivas foram feitas dentro das normas jurídicas e com bases sólidas. E as demais seguiram o entendimento do próprio STF que justifica a prisão em segunda instância. Uma decisão dessas seria bastante complicada para a operação — concluiu a fonte.

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Fonte: http://www.correiodobrasil.com.br/cunha-solto-ordem-stf-revisao-lava-jato/

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