O resultado da reunião de encerramento das atividades e liberação para dois dias livres e retorno ao Brasil na noite de domingo, foi divulgado pela chancelaria chinesa e assinala a vontade das nações em alinhar suas estratégias de desenvolvimento e filosofias de governo.
Por Redação, com ABr – de Pequim
A visita da delegação brasileira à China, encerrada nesta sexta-feira, deixa o legado de amizade entre os dois países. Em um cenário de estreitamento das relações diplomáticas, o chefe da Casa Civil e líder da comitiva, Rui Costa (PT), encerrou suas reuniões em Pequim com o apelo do chanceler chinês Wang Yi para que “é hora de China e Brasil realizarem uma cooperação estratégica completa”.
O chefe da Casa Civil, Rui Costa, cumprimenta o chanceler chinês, Wang Yi, após uma visita de sucesso a PequimO resultado da reunião de encerramento das atividades e liberação para dois dias livres e retorno ao Brasil na noite de domingo, foi divulgado pela chancelaria chinesa e assinala a vontade das nações em alinhar suas estratégias de desenvolvimento e filosofias de governo, agora, segundo Wang, em “novas circunstâncias”.
Cinturão e Rota
Um dos tópicos centrais das discussões foi a possível inclusão do Brasil na Iniciativa Cinturão e Rota, um ambicioso programa chinês voltado para infraestrutura. Wang enfatizou que a parceria deve “não apenas atender aos interesses fundamentais dos dois povos, mas também servir como um exemplo de unidade e cooperação entre os países do Sul Global”, acrescentou o chanceler, referindo-se à aliança entre nações da América Latina, África e Ásia
A delegação brasileira também contou com a presença de Gabriel Galípolo, recém-aprovado presidente do Banco Central, e Celso Amorim, assessor especial da Presidência. Além deles, a presidenta deposta Dilma Rousseff (PT), atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (Banco do BRICS), também fez parte do grupo. Embora os detalhes das parcerias ainda não tenham sido revelados, Galípolo indicou que os anúncios de Xi Jinping e do presidente Lula abrangerão áreas como infraestrutura, tecnologia e finanças.