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Desemprego persiste e crise marca gestão de Michel Temer

ноября 29, 2016 18:55 , by Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego chegou ao novo recorde de 12,042 milhões de pessoas atingidas, nos três meses até outubro

 

Por Redação – de Brasília

 

A taxa de desemprego no Brasil permaneceu em 11,8% pela terceira vez seguida no trimestre até outubro, mas o resultado poderia ter sido pior caso o número de pessoas que desistiram de procurar uma colocação não tivesse aumentado no período, impactando a estatística.

Os números do desemprego aumentam na indústria, em todo o país

Os números do desemprego aumentam na indústria, no comércio e no setor de serviços, em todo o país

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta terça-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a quantidade de desempregados chegou ao novo recorde de 12,042 milhões de pessoas nos três meses até outubro. O número é 32,7% maior sobre 2015. Nos três meses até setembro, eram 12,022 milhões de pessoas sem emprego.

Trabalhadores

— A situação é muito mais grave do que aparentemente os números mostram, porque a população ocupada continua caindo. As pessoas estão, em sua maioria, desistindo de procurar trabalho. Perdem a esperança, dada a dificuldade apresentada pelo mercado em gerar vagas — disse o coordenador da pesquisa no IBGE, Cimar Azeredo.

Segundo os dados do IBGE, o número de pessoas fora da força de trabalho, que representa aqueles que não estão procurando emprego e por isso saem da conta, cresceu 2,3% no período entre agosto e outubro sobre o ano anterior. Significa o equivalente 1,462 milhão de trabalhadores.

No período, a população ocupada caiu 2,6% sobre o ano anterior. O fato representa 2,402 milhões pessoas a menos em meio ao cenário de forte recessão econômica. Pesa, ainda, a dificuldade de retomada da atividade. A debilidade do mercado de trabalho fica ainda mais clara quando se compara o cenário com o mesmo período de 2015, quando a taxa de desemprego havia sido de 8,9%.

Mercado

O dado dos três meses até outubro ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters, de 11,7%% no período. A renda média do trabalhador, ainda segundo a Pnad Contínua, seguiu em queda. Registra perda de 1,3% sobre o mesmo período do ano passado, a R$ 2.025.

— No emprego com carteira assinada foram fechados cerca de 300 mil postos, a maioria com salários mais baixos — acrescentou Azeredo.

Em outubro, o Brasil registrou perda líquida de 74.748 vagas formais de emprego, segundo o Ministério do Trabalho. O mercado de trabalho é um dos principais reflexos da recessão econômica. Economistas consultados pelo Banco Central projetam contração de 3,49% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano. O crescimento previsto é de apenas 0,98% no próximo.

O IBGE divulga na quarta-feira os dados do PIB do terceiro trimestre, com expectativa em pesquisa da Reuters de que a recessão tenha piorado, com recuo de 0,8% sobre o período anterior.

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Источник: http://www.correiodobrasil.com.br/desemprego-persiste-e-crise-marca-gestao-de-michel-temer/

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