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Desemprego volta crescer e agrava crise social no país

октября 27, 2016 15:28 , by Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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A taxa de desemprego apurada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua permaneceu em 11,8% nos três meses até setembro após três altas seguidas

 

Por Redação – do Rio de Janeiro

Embora a taxa de desemprego brasileira tenha se estabilizado no terceiro trimestre, em relação aos três meses até agosto, a população ocupada registrou queda recorde sobre 2015. Trata-se de um reflexo da dificuldade da economia em dar uma reviravolta em meio à forte recessão.

O número de desempregados só faz aumentar, desde o golpe de Estado, em curso no país

Os números do desemprego só fazem aumentar, desde o golpe de Estado, em curso no país desde o início deste ano

A taxa apurada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua permaneceu em 11,8% nos três meses até setembro após três altas seguidas. É o nível mais alto do levantamento iniciado em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou abaixo da expectativa em pesquisa da agência inglesa de notícias Reuters, de 11,9%. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, entretanto, a leitura destaca com força a deterioração do mercado de trabalho. Em 2015 a taxa era de 8,9%.

Pressão

A população ocupada no período entre julho e setembro deste ano apresentou recuo de 2,4% sobre o ano anterior. O que significa 2,255 milhões de pessoas a menos, número recorde segundo o IBGE.

— A queda recorde da ocupação é um sinal negativo. Agora é perda efetiva de pessoas que estavam trabalhando e isso é um reflexo dessa crise. Não temos de forma alguma nenhum sinal de redução da desocupação e a pressão continua muito forte — disse o coordenador da pesquisa no IBGE, Cimar Azeredo.

Carteira assinada

Já o número de desempregados que vêm enfrentando a recessão econômica atingiu 12,022 milhões no terceiro trimestre. O número representa aumento de 33,9% em relação ao mesmo período de 2015, ou 3,043 milhões de pessoas a mais. Nos três meses até agosto, eram 12,024 milhões de pessoas sem emprego.

— Ao olhar a queda na ocupação e na carteira assinada, além do aumento da desocupação, o cenário é complicado e muito desfavorável por estarmos no terceiro trimestre e pela série histórica. O mercado costumava apresentar algum fôlego (nesse período) para atender às vendas de fim de ano — disse Azeredo. Ele destaca, ainda, a queda de 3,7% no número de pessoas com carteira assinada no setor privado ante o ano passado.

Atividade econômica

Os dados mostram ainda que a renda média do trabalhador caiu 2,1% sobre o mesmo período de 2015, para R$ 2.015. Em setembro, o Brasil fechou 39.282 vagas formais de emprego segundo o Ministério do Trabalho. Foi muito pior que o esperado e afetado pelo mau desempenho nos setores de construção civil e serviços.

O mercado de trabalho só deve dar os sinais iniciais de melhora após o primeiro trimestre do ano que vem. Aguarda-se o aquecimento esperado para a atividade econômica. Mas, enquanto isso não se concretiza, a tendência é de piora do quadro de emprego, segundo analistas.

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