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Disputa no setor de telecomunicações movimenta Itália e Brasil

декабря 17, 2016 17:02 , by Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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O governo italiano advertiu a Vivendi contra a montagem de uma oferta hostil de aquisição da empresa de mídia e telecomunicações Mediaset. Trata-se da maior emissora privada italiana e uma das maiores empresas do país. No mesmo momento, o governo brasileiro ameaça intervir na recuperação judicial do grupo OI

 

Por Redação – de Roma e São Paulo

 

A Vivendi negou, neste sábado, que estava planejando assumir o controle da Mediaset, depois de comprar um quinto da emissora italiana. O movimento irritou o governo e alimentou disputa em curso entre as empresas sobre um acordo de TV paga. A empresa de mídia, controlada pelo bilionário francês Vincent Bollore, tornou-se a segunda acionista da Mediaset. Fica atrás apenas da Fininvest, holding do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, quando alcançou o objetivo inicial de construir uma participação de 20% nesta semana.

Sawiris, bilionário egípcio, poderá ficar com 95% da companhia brasileira OI, de telecomunicações

Sawiris, bilionário egípcio, poderá ficar com 95% da companhia brasileira OI, de telecomunicações

O governo italiano advertiu a Vivendi contra a montagem de uma oferta hostil de aquisição da empresa de mídia e telecomunicações Mediaset. Trata-se da maior emissora privada italiana e uma das maiores empresas do país. As autoridades estavam preocupadas com os próximos passos de Bollore, controlador da Telecom Italia e acionista da Mediobanca. O empresário pode acabar exercendo influência ainda maior sobre o cenário corporativo da Itália.

Mas, em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera, neste sábado, o presidente-executivo da Vivendi, Arnaud de Puyfontaine, disse que o movimento não era hostil. Tratava-se, na realidade, dos planos mais amplos de Bollore para construir uma empresa europeia, com alcance global.

Vivo

Em outro cenário, aqui no Brasil, um grupo de credores da Oi, apoiados pelo bilionário egípcio Naguib Sawiris se mobiliza. Neste sábado, confirmou a proposta alternativa para a recuperação judicial do grupo de telecomunicações. O acordo prevê R$ 37 bilhões em investimentos nos próximos cinco anos, em troca de uma participação de 95% na companhia.

O grupo de credores representados pela Moelis & Co. e Sawiris entregou a proposta para a Oi na sexta-feira. Sob os termos, o grupo pretende levantar US$ 1,25 bilhão em capital novo, assumindo imediatamente o controle da companhia brasileira. A proposta estabelece que Sawiris se comprometa a subscrever US$ 250 milhões em novas ações da Oi a serem emitidas em uma oferta pública. O grupo de credores, por sua vez, se compromete com US$ 750 milhões. O plano prevê que os credores assumam o controle da Oi em uma operação de troca de dívida por ações, na qual R$ 24,82 bilhões em dívida será trocados por 95% do patrimônio líquido da Oi. A dívida restante da companhia será trocada por 5,8 bilhões de reais em novos títulos.

Ativos

A oferta tem potencial de retomar uma disputa entre este grupo de credores e acionistas que incluem a portuguesa Pharol SGPS SA. Atualmente, a companhia lusitana é a maior acionista da Oi. Isso por causa do alto nível de diluição que a operação de troca de dívida prevê, afirmam analistas. A Oi encaminhou o maior pedido de recuperação judicial do Brasil em junho. E o governo tem ameaçado intervir na empresa se a disputa continuar.

O plano de recuperação apresentado pela Oi no começo de setembro prevê carência de sete anos para o pagamento de dívida, sem garantia. E com possibilidade de conversão em ações; além de deságio para alguns débitos que pode chegar a até 50%.

— Achamos que precisamos de dois anos para organizar a empresa e cinco anos para voltar ao padrão de crescimento normal. Nos últimos seis anos a empresa teria investido R$ 14 bilhões menos do que os concorrentes — afirmou a jornalistas Karim Nasr. Ela é a representante de Sawiris nas negociações.

Segundo Nasr, Sawiris não tem planos sobre venda de ativos essenciais da Oi. Apenas venda de terrenos, prédios e imóveis e fibras ópticas não utilizadas.

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Источник: http://www.correiodobrasil.com.br/disputa-setor-comunicacao-movimenta-italia-brasil/

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