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Donald Trump retoma tom de campanha em comício na Flórida

February 19, 2017 10:51 , par Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Presidente reitera que apresentará nova ordem executiva sobre migrantes e refugiados, e cita Europa como exemplo de política equivocada. Ele voltou a atacar a imprensa, dizendo que ela é “parte do sistema corrupto”

Por Redação, com DW – de Washington:

O presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou na Flórida que na próxima semana apresentará uma nova ordem executiva sobre imigrantes e refugiados, e que iniciará “em breve” a construção de um muro ao longo da fronteira com o México.

Trump (esq.) ao lado de simpatizante durante comício na Flórida

Trump (esq.) ao lado de simpatizante durante comício na Flórida

Em um comício com tom muito semelhante aos que fez durante a campanha eleitoral. Trump falou para cerca de 9 mil simpatizantes em um hangar do aeroporto internacional de Orlando Melbourne. Ele também criticou a ordem de um juiz federal que suspendeu a ordem executiva assinada em janeiro.

– Nós não vamos desistir. Vamos fazer algo nesta semana com o que eu acho que vão ficar impressionados. Temos que manter nosso país seguro – afirmou, depois de anunciar que na próxima semana assinará uma nova ordem executiva sobre este tema.

O evento ocorreu no sábado, dia em que uma nova pesquisa, do Instituto Gallup, aponta que Trump, depois de um mês na Casa Branca, tem apenas 40% de aprovação popular. Sendo este o menor índice da história para um presidente com esse tempo no cargo. No primeiro mês do mandato de Obama, em 2009, o ex-presidente tinha 64% de aprovação.

Em relação à imigração. Ele voltou a citar a Europa como exemplo de uma política de segurança equivocada. Para ele, o grande fluxo de refugiados, principalmente de países muçulmanos, levou ao caos e no aumento de ataques terroristas. “Olhe para a Alemanha, olhe para a Suécia. Olhe para o que aconteceu em Nice e Bruxelas”, frisou.

O veto migratório imposto por Trump em 27 de janeiro foi bloqueado pela Justiça norte-americana, que o considerou inconstitucional. O decreto proibía a entrada de cidadãos de sete países de origem muçulmana por 90 dias e de refugiados por 120 dias. Para sírios, o período era indeterminado.

No palco, o líder norte-americano defendeu a necessidade da medida, e leu até mesmo parte do decreto para explicar que sua motivação se baseou na “proteção e segurança” dos EUA.

Trump critica mais uma vez a imprensa

No mesmo discurso, Trump afirmou que “a Casa Branca está funcionando perfeitamente”. Logo em seguida, voltou a atacar os veículos de comunicação. Prometendo continuar ganhando deles como fez nas primárias e nas eleições presidenciais.

– Apesar de todas suas mentiras, de suas tergiversações e suas falsas histórias, não puderam nos derrotar nas primárias e não puderam nos derrotar nas eleições – disse Trump. “E continuaremos expondo-os pelo que são. E, mais importante, continuaremos ganhando, ganhando e ganhando.”

Ele começou seu discurso com uma longa lista de críticas à imprensa após publicar na sexta-feira, em seu Twitter, que “os veículos de imprensa com notícias falsas”, entre eles o jornal The New York Timese a emissora de televisão CNN, são “o inimigo do povo norte-americano”.

– Quero falar com vocês sem o filtro das notícias falsas. A mídia desonesta, que publicou uma história falsa atrás da outra, sem fontes… eles simplesmente não querem informar a verdade – disse. “A imprensa se tornou grande parte do problema. Eles são parte do sistema corrupto”.

Ele acrescentou, ainda, que “Thomas Jefferson, Andrew Jackson e Abraham Lincoln, e muitos de nossos maiores presidentes lutaram contra os veículos de imprensa e lhes chamaram a atenção frequentemente sobre suas mentiras”.

Pouco antes do comício, vazou um trecho de uma entrevista na qual o senador e ex-candidato presidencial republicano John McCain afirmou que “os ditadores começam reprimindo a imprensa”, em reação à polêmica mensagem no Twitter de Trump.

Projeto de substituição ao “Obamacare” 

Ele aproveitou o comício também para afirmar que apresentará em duas semanas a substituição de lei de saúde assinada em 2010 pelo ex-presidente Barack Obama, conhecida popularmente como “Obamacare”.

Trump reiterou que a reforma da saúde implementada por Obama será “revogada e substituída”. “Nosso plano será muito melhor e com um custo mais baixo. Nada sobre o que se queixar”, afirmou, insistindo que o “Obamacare” é um “desastre”.

No dia 5 de fevereiro, Trump sugeriu que substituir a lei de saúde de 2010, uma de suas grandes promessas de campanha, será mais “complicado” que a reforma tributária e poderia se prolongar até 2018.

Por enquanto, os republicanos que controlam o Congresso não entraram em acordo em um plano para substituir a reforma da saúde de Obama, que deu cobertura a cerca de 20 milhões de pessoas no país.

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Source : http://www.correiodobrasil.com.br/donald-trump-retoma-tom-de-campanha-em-comicio-na-florida/

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