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Eike Batista e Sérgio Cabral agora são réus em processo por corrupção

10 de Fevereiro de 2017, 15:03 , por Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Além da dupla Eike e Cabral, outros sete suspeitos foram alvos das acusações da procuradoria por corrupção e lavagem de dinheiro. Trata-se da terceira denúncia contra o ex-governador

 

Por Redação – do Rio de Janeiro

 

O empresário Eike Batista e o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), foram denunciados e vão a julgamento. Nesta sexta-feira, lo Ministério Público Federal (MPF) acusou ambos por uma série de crimes, em razão das investigações da Operação Eficiência, deflagrada em janeiro. No presídio de Bangu 8, onde encontra-se preso, Cabral teria sido agredido, fisicamente, por um companheiro de cela.

Eike e Cabral formaram uma parceria durante os dois governos do peemedebista, no Estado do Rio de Janeiro

Eike e Cabral formaram uma parceria durante os dois governos do peemedebista, no Estado do Rio de Janeiro

Além da dupla, outros sete suspeitos foram alvos das acusações da procuradoria por corrupção e lavagem de dinheiro. Trata-se da terceira denúncia contra o ex-governador. Foram também denunciados a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo, Wilson Carlos, Carlos Emanuel Miranda, Flávio Godinho, Luiz Arthur Andrade Correia e os irmãos Renato e Marcelo Chebar.

Contrato fraudulento

Eike Batista responde por um pagamento suspeito de US$ 16,5 milhões ao ex-governador, por meio da conta Golden Rock, no TAG Bank do Panamá. Os recursos foram transferidos por meio de um contrato considerado fraudulento de intermediação de venda de uma mina de ouro.

Também faz parte da denúncia o pagamento de R$ 1 milhão ao escritório de Adriana Ancelmo. Os procuradores entenderam que não houve prestação de serviço que justificasse o repasse dos valores. Os procuradores afirmaram que não identificaram o benefício específico recebido por Eike. Mas narram na denúncia o contexto de interesses do empresário no Estado.

— Eike Batista tinha diversos interesses no Estado do Rio. Diversos atos dependiam da atuação do governo do Rio. Eike Batista não podia dar de presente US$ 16,5 milhões de presente para o ex-governador e o ex-governador não podia receber de presente US$ 16,5 milhões — disse a jornalistas o procurador Leonardo Freitas, coordenador da Lava Jato no Rio.

Os investigadores citam as necessidades de licenças, desapropriações e outros atos de ofício do governo do Rio para viabilizar as obras portos do Açu e Itaguaí e a concessão do Maracanã.

Penas pesadas

O procurador Rafael Antônio Barreto dos Santos, também presente à coletiva de imprensa, prevê que, se condenados por todos os crimes, o empresário e o ex-governador carioca podem pegar até 44 e 50 anos de prisão, respectivamente.

A denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal no âmbito da Operação Eficiência aponta para a prática de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro por Eike, Cabral e sua mulher, Adriana Ancelmo, e ao advogado e homem de confiança do empresário, Flavio Godinho.

De acordo com os investigadores, o empresário teria pago vantagem indevida ao ex-governador do Rio. O dinheiro seria para que ele atuasse em suas funções de modo a favorecer os interesses privados de suas empresas no Estado. A denúncia diz que Eike atuou em conjunto com Godinho e o próprio Cabral. Tiveram, ainda, a colaboração de sua mulher, Adriana.

Esta foi a primeira denúncia no âmbito da operação Eficiência. Na última quarta-feira, a Polícia Federal havia indiciado o empresário Eike Batista e o ex-governador Sérgio Cabral. Ambos respondem pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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Fonte: http://www.correiodobrasil.com.br/eike-batista-sergio-cabral-reus-processo-corrupcao/

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