Funcionários terceirizados foram demitidos por conta da falta de verba para o pagamento e serviços básicos como limpeza e manutenção são feitos de forma voluntária por próprios alunos e professores
Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro:
Alunos, funcionários e professores da Escola Técnica de Teatro Martins Penna, reconhecida por formar e revelar grandes figuras da cultura brasileira, enfrentam reflexos da crise que assola o Estado do Rio de Janeiro.
Funcionários terceirizados foram demitidos por conta da falta de verba para o pagamento e serviços básicos como limpeza e manutenção são feitos de forma voluntária por próprios alunos e professores.

Funcionários terceirizados foram demitidos por conta da falta de verba
Segundo o aluno Jovan Ferreira, a escola se encontra em estado precário. Ele lembrou do processo de ocupação da escola no último semestre e destacou que o movimento só acabou por conta de um acordo fechado com a Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), que não foi cumprido.
– Um pouco antes da Olimpíada, a Faetec nos procurou propondo um acordo, que nós aceitamos. Mas que eles não cumpriram em nada. Semana passada, eles retiraram as máquinas de recarga do nosso RioCard (cartão de transporte). Além de já não contarmos com alimentação. Como alguém pode vir estudar assim? Sem dinheiro para transporte e sem comida para se manter de pé? – questiona.
Argumentação da escola
O diretor da escola, Marcelo Reis, explicou que a retirada das máquinas do RioCard e o não oferecimento da alimentação não ocorreram por vontade própria da Faetec. Mas por uma questão de legislação.
De acordo com o técnico em eletricidade Eugênio de Oliveira, que está ajudando a instituição de forma voluntária. A última empresa que prestava os serviços de limpeza e manutenção ficou apenas duas semanas.
Oliveira disse torcer por um desfecho diferente do que vislumbra com o atual cenário. “É muito triste. Assim como eu, muitos ainda insistem em vir aqui por amor a essa escola. Não quero ver a Martins Penna, tão tradicional e importante, acabar assim”.
Em nota, a Faetec informou que aguarda o aumento no fluxo de caixa do estado para quitar parcelas atrasadas. Há uma previsão de um novo repasse da Secretaria Estadual de Fazenda após o pagamento da folha salarial dos servidores ativos e inativos, ainda neste mês.
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