Indicado pelo presidente dos EUA para o Departamento do Trabalho desiste de sabatina no Senado, após revelação de que contratou empregado em condição ilegal sem pagar os devidos impostos
Por Redação, com DW – de Washington:
Pouco depois da renúncia do ex-assessor de Segurança Nacional Michael Flynn, em razão de mentir sobre seus contatos com o embaixador russo, mais um membro de gabinete nomeado do presidente norte-americano, Donald Trump, se viu forçado a abandonar o governo.

Andrew Puzder (esq.) contratou empregado em situação ilegal no país, sem pagar os devidos impostos
O indicado para a Secretaria do Trabalho, Andrew Puzder, enfrentaria forte resistência no Senado, onde seria sabatinado nesta quinta-feira. Segundo a imprensa norte-americana, 12 senadores republicanos estavam prontos para rejeitá-lo. Possivelmente antevendo as dificuldades, o bilionário, presidente da empresa CKE, que administra duas cadeias de lanchonetes fast-food, abdicou da nomeação.
No passado, Puzder contratou serviços domésticos de um empregado em situação ilegal no país. Segundo relatos, ele sabia da condição de seu empregado. Ele afirma que o demitiu há cerca de cinco anos, mas deixou de pagar os impostos referentes à contratação até ser nomeado por Trump, no dia 9 de dezembro.
Impostos
Puzder afirma que pagou os impostos assim que soube que estava em débito com as autoridades tributárias norte-americanas. Mas não explicou por que levou cinco anos para fazê-lo. Ele informou a Casa Branca sobre o fato somente depois de que já tinha sido indicado.
O episódio lhe custou o apoio de uma parcela significativa dos senadores republicanos. Os democratas, por sua vez, o criticavam desde o anúncio de sua indicação. Como empresário, Puzder se posicionou contra regulamentações trabalhistas e reajustes no salário mínimo.
O post EUA: mais uma baixa no governo Trump apareceu primeiro em Jornal Correio do Brasil.