Na últimas terça, a mídia na Europa citou declarações do ministro do Interior do Estado da Bavária nas quais ele dizia que refugiados com passaportes sírios falsos haviam desaparecido na Alemanha
Por Redação, com Reuters – de Londres e Viena
A polícia de Viena revelou, neste sábado, que um serviço de inteligência alertou várias capitais da Europa sobre a possibilidade de um tiroteio ou ataque a bomba na Europa antes do Ano Novo.
“Vários possíveis nomes de agressores potenciais foram mencionados, os quais foram checados e a investigação baseada nessa checagem até agora não produziu resultados concretos”, disse a polícia da capital austríaca em um comunicado, seis semanas depois que 130 pessoas foram mortas em um ataque militante islamita em Paris.
Fronteiras em risco
“A Europa precisa recuperar o controle de suas fronteiras”, disse o ministro das Relações Exteriores alemão
Segundo noticiou a mídia alemã neste sábado, há relatos de que passaportes sírios falsos teriam caído nas mãos de militantes do Estado Islâmico (EI).
Mais de um milhão de refugiados, muitos fugindo da guerra e da violência no Oriente Médio, chegaram à Alemanha este ano. Desde os ataques em Paris, assumido pelo EI no mês passado, cresceram os temores de que militantes islamistas possam entrar despercebidos em meio ao fluxo de pessoas.
Na últimas terça, a mídia alemã citou declarações do ministro do Interior do Estado da Bavária nas quais ele dizia que refugiados com passaportes sírios falsos haviam desaparecido na Alemanha, e que há bases para acreditar que tenham tido contato com militantes do Estado Islâmico (EI).
Ataque do EI
O ministro das Relações Exteriores alemão, Frank-Walter Steinmeier, alertou contra o agrupamento de todos os refugiados numa mesma categoria de terroristas suspeitos e disse que muitos militantes tinham origem na própria Europa.
— No entanto, independentemente disso, é importante que tenhamos mais controle novamente sobre quem está entrando e deixando a Europa — disse Steinmeier em uma entrevista a jornais.
No início deste mês, a União Europeia disse que quase triplicaria seus gastos com a defesa de fronteiras e criaria uma nova força de resposta rápida com 1.500 homens, entre outras propostas para lidar com a crise de migração.
