O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro realizou nesta sexta-feira, em Cabo Frio, a operação In Nomine Patris para prender preventivamente o ex-deputado estadual Silas Bento e seu filho, o candidato a vereador por Cabo Frio Vanderson Bento.
Por Redação – do Rio de Janeiro
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro realizou nesta sexta-feira, em Cabo Frio, a operação In Nomine Patris para prender preventivamente o ex-deputado estadual Silas Bento e seu filho, o candidato a vereador por Cabo Frio Vanderson Bento.
O ex-deputado estadual do Rio de Janeiro Silas Bento e o seu filho Vanderson Bento (PTB)A dupla foi denunciada por suposto esquema de ‘rachadinha’ na Assembleia Legislativa do Rio. Segundo os investigadores, a funcionária Taissa Saldanha Alves repassava cerca de R$ 10 mil do salário de R$ 11 mil ao então deputado, por meio de a Vanderson.
Segundo a Promotoria fluminense, os mandados de prisão foram expedidos pela Segunda Vara Criminal de Cabo Frio, que também ordenou o cumprimento de busca e apreensão nos endereços dos denunciados. O MP do Rio imputa a estadual Silas, Vanderson e Taissa os crimes de organização criminosa e peculato. Além disso, o ex-deputado também foi denunciado por lavagem de dinheiro e extorsão.
Organização criminosa
Já quanto a Taissa, a Justiça fluminense apenas determinou que a mesma compareça mensalmente ao juízo para informar e justificar suas atividades, se abstenha de manter contato com Silas e Vanderson e não se ausente de Cabo Frio por prazo superior a 10 dias.
Segundo a denúncia, Silas nomeou Taissa em janeiro de 2017 com a condição de que a funcionária não precisaria comparecer ao seu gabinete e repassaria ao deputado mensalmente, por meio de Vanderson, R$ 10 mil de um salário aproximado de R$ 11 mil.
“Durante os meses em que esteve nomeada como assessora parlamentar, de janeiro de 2017 a novembro de 2018, Taissa desviou, em proveito próprio e dos outros dois denunciados, dinheiro público consistente em sua remuneração recebida pela Alerj, causando, em consequência de sua conduta, um prejuízo ao erário de R$ 249.840,12”, registrou a Promotoria em nota. As informações são do diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo.