No caso dos tucanos, a medida é desesperada. O PSDB bem perdendo substância nos últimos anos e em São Paulo, onde nasceu, está praticamente inativo desde a derrota do candidato José Luiz Datena, no último domingo.
Por Redação – de Brasília
Os líderes do PSDB e do PDT têm conversado sobre a possibilidade da formação de uma federação partidária, ao lado também do Solidariedade. A medida visa, basicamente, manter as três legendas em funcionamento, após uma série de derrotas nas urnas. O objetivo é oficializar o entendimento até o fim do ano.
Brizola, ex-governador do Rio Grande do Sul e duas vezes do Rio de Janeiro, marcou gerações de políticos brasileirosNo caso dos tucanos, a medida é desesperada. O PSDB bem perdendo substância nos últimos anos e em São Paulo, onde nasceu, está praticamente inativo desde a derrota do candidato José Luiz Datena, no último domingo. Na véspera, o deputado Aécio Neves (PSDB-MG)), o ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), e o sindicalista Paulinho da Força (Solidariedade) reuniram-se para adiantar o processo. A ideia é que aliança apresente um projeto de alternativa à direita em um “centro democrático” no Brasil.
Inimigos figadais do fundador do PDT, o ex-governador socialista Leonel de Moura Brizola, PSDB e Solidariedade já estiveram em trincheiras opostas. Hoje em dia, no entanto, as partes estimam que a federação reunirá cerca de 50 deputados, na largada.
Alternativa
Para Aécio Neves, o grupo pode agregar novos parlamentares que “não estão satisfeitos na divisão entre petismo e bolsonarismo no Congresso”.
— Não estamos atrás de cargos e espaços. Estamos atrás de um projeto de centro democrático — diz ele.
Aécio também diferenciou o movimento do PSD, de Gilberto Kassab, partido que saiu fortalecido das eleições municipais.
— Em vez de buscar apresentar um projeto alternativo ao lulopetismo e ao bolsonarismo com sua força adquirida, Kassab se fortalece para conquistar espaços com quem está no poder — concluiu.