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FHC diz que não será candidato se Temer cair no início de 2017

diciembre 12, 2016 14:07 , por Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Fernando Henrique Cardoso, não seria candidato. O líder tucano disse, em recente entrevista à mídia conservadora, que não será uma alternativa para a Presidência da República. FHC, porém, reconhece que a pressão e a mobilização em torno de seu nome demonstram que a crise política se aprofunda

 

Por Redação – de Brasília

 

A se confirmar a hipótese de uma eleição indireta, no Brasil, conforme cenário previsto há seis meses, no Correio do Brasil, recém-admitido em declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, não seria candidato. O líder tucano disse, em recente entrevista à mídia conservadora, que não será uma alternativa para a Presidência da República.

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FHC diz que seu nome não é uma opção

FHC, porém, reconhece que a pressão e a mobilização em torno de seu nome demonstram que a crise política se aprofunda. A gestão Temer, segundo FHC, é uma “pinguela” (frágil e estreita ponte improvisada com troncos) que deve resistir até as eleições de 2018.

— Se a pinguela quebrar, será pior — diz ele.

Leia, adiante, trechos da entrevista veiculada nesta manhã:

— Quem sairá em pé ao final da Lava Jato?

— Eu só sei os que já caíram… Não sabemos o que vai aparecer nas próximas delações. Mas a questão não é só aparecer na Lava Jato ou em algum outro processo. Depende de como aparecer, se é citado brevemente, se tem crime real ou não. O decisivo é como a opinião pública vai receber. De que maneira absorverá. Ela sabe separar? Sabe o que é caixa 1, caixa 2, caixa 3, o que é diretamente corrupção? É um trabalho longo, uma interação entre decisões da Justiça e a opinião pública. No
começo são só denúncias, depois, tem de ver o que é veracidade, cada um comprometido com o quê. Vai levar algum tempo isso.

Já há apurações dando conta de nomes de líderes do seu partido, o PSDB, que estão na delação da empreiteira Odebrecht. Pelo que vi até agora, são alegações de dinheiro para campanha. Quem recebeu? Quanto? Foi o candidato? O comitê? Um intermediário? Tem que separar, examinar. Por enquanto, não dá pra dizer que as pessoas praticaram um crime. É um processo longo. Isso é que leva o Brasil a viver essa angústia em relação aos políticos. Não é o PSDB, que é dos menos atingidos.

Simples assim

— No episódio STF/Renan, o sr. aprova a solução encontrada? Até onde o interesse do bem comum justifica ceder aos maus costumes?

— Não sei se houve arranjo. Vi hoje (quinta-feira, dia em que concedeu a entrevista, antes, portanto, de eclodir a delação da Odebrecht) numa manchete que eu tinha participado das negociações… Não fiz nada! É natural que o Planalto tenha ponderado as suas razões. Mas pessoas que são parte do Supremo não vão fazer um arranjo. Pode haver uma outra consideração. Dada a fragilidade econômica e constitucional, o risco vale a pena? Mas há um limite a partir do qual se possa estabelecer que não vale a pena ceder? Seria o caso?

Ou, no caso, quem errou, o STF ou Marco Aurélio? Acho que vários erraram. Ou que, diante das circunstâncias, tiveram posições que não são razoáveis. Por quê? Qual o problema maior que estava em jogo? Pode um ministro do Supremo derrubar um presidente de outro poder? E também: pode o outro poder manter alguém que é réu? Não é tão simples assim — disse FHC.

Denunciado

Ainda na manhã desta segunda-feira, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao STF a primeira denúncia contra o presidente do Senado, Renan calheiros, na Operação Lava Jato. A denúncia foi apresentada em um dos oito inquéritos nos quais o senador é investigado junto com o deputado Aníbal Gomes por lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

Para que o senador vire réu, o Supremo precisa aceitar a denúncia e abrir ação penal. Agora, o STF deve notificar o senador para apresentação de defesa prévia, antes da análise do processo pela Corte. O inquérito trata sobre a atuação dos dois parlamentares para a contratação da empresa Serveng Civilsan pela Petrobras. O fato foi delatado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, em acordo de delação premiada.

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Origen: http://www.correiodobrasil.com.br/fhc-diz-que-nao-sera-candidato-se-temer-cair-no-inicio-de-2017/

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