O PKK, considerado um grupo terrorista pela Turquia, pelos EUA e pela União Europeia, diz lutar por autonomia e maiores direitos aos curdos
Por Redação, com Reuters – de Diyarbakir, Turquia
Forças de segurança mataram 32 militantes curdos na região do majoritariamente curda sudeste da Turquia, disseram fontes do Exército e de segurança neste domingo, em uma escalada do conflito reacendido pelo colapso de um cessar-fogo de dois anos.
Foi um dos fins de semana mais sangrentos desde que a insurgência de três décadas foi retomada em julho passado, interrompendo um processo de paz lançado por Ancara com o líder preso do militante Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) no fim de 2012.
No sábado, 16 rebeldes foram mortos nas cidades de Cizre e Silopi, próximas às fronteiras com a Síria e com o Iraque, e outros quatro foram mortos no distrito histórico de Sur na maior cidade da região, Diyarbakir, disseram as forças armadas em comunicado.
O documento informou que um total de 448 militantes foram mortos nessas três áreas desde que foi instituido um toque de recolher e operações de segurança foram relançadas no mês passado.
A polícia matou mais 12 membros odo PKK após encontrá-los em uma casa na cidade de Van, no sudeste, disseram forças de segurança. Um policial morreu e dois outros foram feridos na operação.
Mais de 40 mil pessoas foram mortas no conflito desde que o PKK lançou sua insurgência em 1984.
O PKK, considerado um grupo terrorista pela Turquia, pelos EUA e pela União Europeia, diz lutar por autonomia e maiores direitos aos curdos no país-membro da Otan.
