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General Mourão tenta assumir o lugar de Bolsonaro na campanha presidencial

12 de Setembro de 2018, 15:14 , por Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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A determinação do general foi aprovada em uma reunião interna do PRTB, partido capitaneado por Levy Fidelix, no qual está filiado o eventual substituto de Bolsonaro, entre outros militares graduados das Forças Armadas que integram a equipe do capitão reformado do Exército.

 

Por Redação – de São Paulo

 

General reformado, o candidato a vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) ingressou, nesta quarta-feira, com um pedido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que possa substituir o cabeça de chapa, Jair Bolsonaro (PSL) em entrevistas à TV e debates eleitorais. Radical de direita, Mourão tomou a atitude sem consultar a direção de campanha ou a Comissão Executiva do PSL, antes de protocolar a ação judicial.

Mourão diz que torturador é um de seus ícones. Heróis, para o militar, matamMourão diz que torturador é um de seus ícones e tenta aplicar um golpe em seu próprio partido

A determinação do general foi aprovada em uma reunião interna do PRTB, partido capitaneado por Levy Fidelix, no qual está filiado o eventual substituto de Bolsonaro, entre outros militares graduados das Forças Armadas que integram a equipe do capitão reformado do Exército.

— Neste momento o Mourão pode ficar como (candidato a) presidente. O Bolsonaro pode ficar 40 dias no hospital, não vamos perder esse tempo — disse Fidelix, a jornalistas do diário especializado Valor Econômico, de propriedade das Organizações Globo.

Vitimização

O general foi escolhido como vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), segundo explicou Eduardo, um dos filhos do deputado, por ser alguém “que não compense correr atrás do impeachment”. O general reformado, no entanto, acaba de aplicar um golpe velado no líder, enquanto este se recupera de um suposto atentado sofrido na última quinta-feira.

Mourão, no entanto, já havia discordado, publicamente, do foco excessivo da campanha em Bolsonaro, que se passa por vítima de uma tentativa de homicídio. Segundo Mourão, “esse troço (o possível atentado contra o representante do fascismo) já deu o que tinha que dar. É uma exposição que eu julgo que já cumpriu sua tarefa. Ele (Bolsonaro) vai gravar vídeo no hospital, mas não naquela situação, não propaganda.

— Vamos acabar com a vitimização, chega — concluiu.


Fonte: https://www.correiodobrasil.com.br/general-mourao-tenta-assumir-lugar-bolsonaro-campanha-presidencial/

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