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Google e Facebook estão em pé de guerra contra as notícias falsas

11 de Janeiro de 2017, 12:05 , por Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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A guerra aos boatos e às notícias falsas se tornou prioridade para o Google e o Facebook, após duras críticas recebidas durante a campanha eleitoral nos Estados Unidos

Por Marcello M Perongini – do Rio de Janeiro:

Desde a vitória do controverso bilionário norte-americano Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos, a Internet como um todo foi ao mesmo tempo alvo de fortes críticas e espaço de apaixonadas discussões, em virtude de uma suposta parcialidade na divulgação de notícias duvidosas, inexatas ou abertamente falsas, que teriam favorecido o candidato republicano.

O Google e o Facebook foram alvo de uma enxurrada de críticas

O Google e o Facebook foram alvo de uma enxurrada de críticas

Em particular, o Google e o Facebook foram alvo de uma enxurrada de críticas. Motivou ambas as corporações a procurar amparo em suas respectivas equipes de engenheiros de software. Cada uma das poderosas companhias do mercado digital. Afirmam os respectivos porta-vozes, estaria já trabalhando para aprimorar o reconhecimento de notícias falsas e informar. Assim, aos usuários do motor de busca e da famosa rede social.

Nenhuma das companhias explicou como pretende identificar os sites mentirosos. Mas algumas das medidas que serão aplicadas nesses casos incluem a impossibilidade de patrocinar com verba publicitária os conteúdos dos sites denunciados como fontes inverídicas.

O Google foi o primeiro a oferecer uma forma de proteção contra boatos e notícias falsas. Por meio do recurso Fact check, que sinaliza as informações factuais corretas. Publicadas por fontes críveis e fidedignas.

O mecanismo é alimentado por uma tag. Aplicada às informações que são publicadas na Internet, e segundo o Google haverá o monitoramento do uso do recurso. Para garantir que fontes falsas de informação não o utilizem para ludibrirar o leitor.

Usuários

No contexto das redes sociais, depois, o principal problema foi a viralidade com que as notícias foram se espalhando entre os usuários. O que obrigou o próprio Mark Zuckerberg, fundador e administrador do Facebook, a intervir para justificar o papel da sua plataforma. Durante a campanha eleitoral nos Estados Unidos: “99% daquilo que as pessoas publicam no Facebook é autêntico. Apenas uma pequena parte das notícias são falsas ou erradas”.

Segundo ele, no entanto, “acreditar que tais notícias tenham influído nas eleições é uma ideia insensata”. Pois os eleitores teriam decidido seu voto com base nas suas próprias experiências.

A confiança do número um de Menlo Park, sede central do Facebook na Califórnia. Porém contestada por nada menos que a Universidade de Stanford. Em em novembro de 2016 apresentou os resultados de uma pesquisa realizada durante cerca de dois anos. E que demonstra a dificuldade dos adolescentes e jovens adultos em identificar fontes de notícias falsas ou enganosas, nas redes sociais e nas buscas do Google.

A pesquisa analisou os resultados de testes conduzidos com 7.804 estudantes de ensino fundamental, de ensino médio e de faculdades, em 12 Estados norte-americanos.

Apesar das convicções de seus executivos. Finalmente, as notícias falsas podem representar uma ameaça muito séria para a credibilidade das grandes companhias digitais. E em alguns casos isso pode até se traduzir em perdas econômicas.

Na Alemanha, por exemplo. A grande preocupação para com a difusão de boatos e informações erradas (sobretudo em vista da campanha eleitoral para as próximas eleições políticas no país). Levou o governo a ameaçar uma multa de até € 500.000 para as plataformas que permitirem a circulação de notícias falsas ou difamatórias.

Marcello M Perongini, é consultor de Marketing Digital e articulista de Tecnologia, Internet e Redes Sociais do Correio do Brasil.

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Fonte: http://www.correiodobrasil.com.br/google-e-facebook-estao-em-pe-de-guerra-contra-as-noticias-falsas/

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