Dilma afirmou, nesta terça-feira, ao deixar o Congresso Nacional, que achou “ótima” a receptividade dos parlamentares durante seu discurso ao Legislativo
Por Redação – de Brasília
O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse nesta terça-feira que o governo vai trabalhar para aprovar a CPMF no Congresso Nacional antes das eleições municipais de outubro.

— É o que necessitamos. Vamos trabalhar para isso — afirmou ele.
Dilma satisfeita
Dilma afirmou, nesta terça-feira, ao deixar o Congresso Nacional, que achou “ótima” a receptividade dos parlamentares durante seu discurso ao Legislativo em que defendeu a recriação da CPMF, entre outras medidas.
Durante sua fala no Congresso, Dilma foi vaiada algumas vezes principalmente por parlamentares contrários à recriação do tributo.
— É minha absoluta obrigação estar aqui — disse ela a jornalistas ao deixar o prédio do Congresso.
Pouco antes, o ministro-chefe da Cada Civil, Jaques Wagner, havia comentado as vaias direcionadas à presidente afirmando que seria melhor que elas não acontecessem em um evento solene, mas que “é uma forma de se expressar”.
Ele disse, no entanto, que os aplausos à presidenta foram mais intensos.
Combate ao mosquito
Wagner também comentou que o combate ao mosquito Aedes aegypti é uma das prioridades do governo este ano. O mosquito é responsável pela transmissão da dengue, febre chikungunya e zika, esta associada à microcefalia e síndromes neurológicas. Dilma pediu apoio do Congresso Nacional ao que ela chamou de “guerra em favor da saúde e da vida”.
O governo enviou uma medida provisória ao Congresso (MP 712/16) com ações de combate ao mosquito e de controle das doenças causadas por ele. “Não faltarão recursos para que possamos reverter a epidemia”, disse Dilma, antes de concluir seu discurso. Ela falou cerca de 40 minutos sobre as ações do governo este ano e deu ênfase especial a uma agenda fiscal.