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Governo quer usar dinheiro do BNDES e da repatriação em Estados deficitários

November 18, 2016 15:40 , von Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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O modelo que está sendo estudado pelo governo federal, com a repatriação, prevê repasses mensais. Com contrapartidas dos Estados. De acordo com Padilha, os governos estaduais teriam que cumprir metas mensais de ajustes de contas

 

Por Redação – de Brasília

 

O governo federal estuda usar parte dos R$ 100 bilhões devolvidos à União pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Visa “ajudar os Estados”, nas metas de ajustes de contas para receber os recursos em parcelas. A afirmação, nesta sexta-feira, coube ao atual ocupante da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Padilha

A securitização da dívida é uma das alternativas que podem ou não ser adotadas, disse Padilha

Segundo o ministro, também entrará na composição dessa ajuda recursos da repatriação de recursos de brasileiros no exterior. Mas esses valores não são suficientes para resolver o problema dos governos estaduais.

— Esse é pouco. Esse é um dinheiro que deve entrar na composição, mas não resolve. O que área econômica colocou na mesa foi todo dinheiro da repatriação mais esse (do BNDES). Para fazer com que tenha solução para o problema da União e também dos Estados — disse Padilha em entrevista à Rádio Gaúcha.

Prazo menor

O modelo que está sendo estudado pelo governo federal prevê repasses mensais. Com contrapartidas dos Estados. De acordo com Padilha, os governos estaduais teriam que cumprir metas mensais de ajustes de contas. E só assim poderiam receber as parcelas seguintes.

— A ideia do presidente (de facto) Michel Temer é pactuar com os Estados um ajuste nas suas contas em uma fórmula que será acertada com cada um. Com isso vai havendo liberação progressiva dos recursos, conforme as metas vão sendo cumpridas mês a mês — disse.

A intenção do governo federal, segundo Padilha, é que no menor prazo possível os Estados consigam sobreviver com suas próprias receitas. Mas o Palácio do Planalto sabe ser necessário um prazo, por isso as metas.

— Cumpriu a meta do mês, vai receber — disse Padilha.

Governadores

O que não está definido, ainda, é a fórmula de distribuição desses recursos. O uso dos critérios do Fundo de Participação dos Estados foi cogitado, mas não resolveria o problema dos Estados hoje em pior situação. E citou o Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Isso porque os Estados do sul e sudeste, tradicionalmente mais ricos, têm uma participação menor no fundo.

Temer pretende conversar com os governadores na próxima semana, já apresentando uma fórmula.

— Não tem nada decidido ainda, vamos deixar bastante claro, mas melhorou muito porque faz 15 dias que governo está estudando isso — afirmou Padilha.

E acrescentou:

— Os governadores terão que ter presentes que eles terão que levar uma demonstração clara que vão ajustar suas contas. Se não resolve hoje e daqui a um ano o problema está de volta. Mas há sim vontade política do governo de encontrar uma solução.

Em juízo

O governo federal já deu o aval para um novo projeto de repatriação de recursos de brasileiros no exterior, que deve ser votado na próxima terça-feira. A nova proposta aumenta já a participação de Estados e municípios, incluindo-os na divisão da multa aplicada à repatriação — na primeira repatriação, a divisão era feita apenas no valor dos impostos.

O governo estuda também dividir R$ 5 bilhões da multa da repatriação já recebida. Em troca, os Estados retirariam as ações no Supremo Tribunal Federal (STF). Esta semana, em uma decisão liminar, o STF mandou que o depósito das multas fosse feito em juízo, até a decisão do pleno sobre o assunto.

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