Com a deterioração da economia, essa fatia da população tem aumentando nos últimos trimestres. Nos primeiros três meses do ano, a taxa estava em 15 %
Por Redação, com Reuters – do Rio de Janeiro:
A taxa combinada da população desempregada e subocupada por insuficiência de horas trabalhadas alcançou 16 % no segundo trimestre deste ano, o que representa 16,4 milhões de pessoas, de acordo com novos indicadores sobre o mercado de trabalho divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa combinada da população desempregada e subocupada por insuficiência de horas trabalhadas alcançou 16 % no segundo trimestre deste ano
Com a deterioração da economia, essa fatia da população tem aumentando nos últimos trimestres. Nos primeiros três meses do ano, a taxa estava em 15 %.
Os dados mais detalhados também revelaram que, no segundo trimestre, o país tinha 11,6 milhões de desempregados; 6,2 milhões que gostariam de trabalhar mas não estavam disponíveis por razões como doença, gravidez, entre outras; e 4,8 milhões de profissionais estavam subocupados — aqueles que trabalham menos horas que o desejado mesmo com disponibilidade maior.
– Dá para se ter uma visão mais ampla sobre a demanda da força de trabalho… O problema vai para além da desocupação. Existem pessoas querendo trabalhar mais horas e aquelas que gostariam de estar no mercado mas não estão – disse a jornalistas o coordenador da pesquisa no IBGE, Cimar Azeredo.
Desempregados
Segundo o IBGE, a soma de desempregados, subocupados por insuficiência de horas e força de trabalho potencial totaliza 22,7 milhões de pessoas no segundo trimestre, o equivalente a 13,6% do total de pessoas em idade de trabalhar (166,3 milhões de pessoas com 14 anos ou mais de idade).
A taxa composta de subutilização da força de trabalho foi estimada em 20,9 %. “Como estamos em crise e notamos queda no rendimento e aumento do desemprego. O que se viu foi um retorno de pessoas ao trabalho doméstico no país… é necessário se pensar em políticas públicas diferenciadas para cada um desses atores”, afirmou Azeredo.
Os números mais recentes da Pnad Contínua do IBGE sobre o mercado de trabalho. Revelaram que no trimestre encerrado em agosto a taxa de desemprego estava em 11,8 %, a mais alta da série iniciada em 2012, e afetava cerca de 12 milhões de brasileiros.
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