Por Redação, com ABr e Agências de Notícias– de Brasília:
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), teve queda de 26,5% em outubro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Essa é a 27ª queda consecutiva do indicador nesse tipo de comparação. Na comparação com setembro deste ano, houve um recuo de 3%, marcando a quarta queda consecutiva do indicador na comparação mensal.
O recuo anual de 26,5% foi provocado principalmente pelas avaliações dos empresários do comércio em relação ao momento atual. A avaliação das condições atuais caiu 48,2%, com piora nas opiniões sobre a economia (-65,8%), no comércio (-47%) e na própria empresa (-38,3%).
As expectativas em relação ao futuro caíram 16%, devido a recuos nas pontuações das expectativas em relação à economia (-22,6%), do comércio (-15,5%) e da empresa (-11%).
Em relação aos investimentos, a confiança em outubro deste ano estava 24,6% menor do que em outubro de 2014, com quedas na intenção de contratação de funcionários (-30,8%), nos investimentos na empresa (-33,7%) e nos estoques (-5,8%).
Em agosto, confiança caiu pelo quarto mês seguido
O índice da Fundação Getulio Vargas (FGV) que mede a confiança do comércio teve queda de 4,1% de julho para agosto, divulgou, em agosto, o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre). O recuo mensal foi o quarto seguido e reduziu o indicador ao menor patamar da série histórica, iniciada em março de 2010.
Segundo a FGV, a percepção dos empresários sobre o momento atual da economia foi o principal fator que puxou para baixo o Índice de Confiança do Comércio (Icom). O grau de satisfação com a demanda, medido pelo Índice da Situação Atual, teve queda de 12,1%, atingindo o menor nível da série.
Por outro lado, o Índice de Expectativas teve um resultado positivo após dois meses de queda. O percentual subiu 0,4% em agosto, após perdas de 4,6% em julho e 1% em junho. Esse resultado foi obtido com um aumento do otimismo em relação à situação dos negócios nos próximos seis meses, que cresceu 1,8%.