Infantino também disse que não está “nem um pouco preocupado”. Com a violência das torcidas na Copa de 2018 na Rússia
Por Redação, com Reuters e Sputnik – de Zurique/Moscou:
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, disse nesta quinta-feira que pretende incentivar a escolha de mais de uma sede para a Copa do Mundo de 2026, envolvendo três ou quatro países com quatro ou cinco estádios cada.

O presidente da Fifa, Gianni Infantino
Falando durante uma visita ao Catar, que irá sediar o Mundial de 2022. Infantino também disse que não está “nem um pouco preocupado”. Com a violência das torcidas na Copa de 2018 na Rússia.
– Iremos incentivar sedes compartilhadas para a Copa do Mundo porque precisamos que a Fifa mostre que somos sensatos. Temos que pensar na sustentabilidade de longo prazo – disse o líder da entidade mundial de futebol.
– Está perfeitamente alinhado com nossa (política de) sustentabilidade. E legado unir talvez dois, três, quatro países que juntos podem apresentar um projeto com três, quatro, cinco estádios cada. Certamente o incentivaremos. Idealmente os países serão próximos uns dos outros para facilitar as viagens”, acrescentou Infantino.
Torcedores russos
O jornal britânico The Guardian informou que o ex-líder dos torcedores do time russo Spartak, Vasya Killer, é um dos torcedores que teria ameaçado cometer vandalismo na Copa do Mundo 2018 na Rússia.
Vasya Killer, cujo nome real é Vasily Stepanov, deu comentários à edição Life a respeito do artigo do The Guardian intitulado Torcedores russos avisam torcedores ingleses sobre o ‘festival de violência’ na Copa do Mundo 2018.
A publicação do The Guardian refere-se a ele como um dos torcedores que preparará desordens durante o evento. Bem como o acusa de ter organizado confrontos em Marselha, na França. Durante o campeonato UEFA EURO 2016. Porém, Vasya Killer afirma que estava em casa naquele tempo.
Segundo Stepanov, que em entrevista ao canal BBC2 citada pelo The Guardian. Ele contou sobre o curso dos preparativos do campeonato nacional. Prometendo hospitalidade por parte dos torcedores russos. Ao contrário das informações no jornal britânico.
Ao comentar o incidente em Marselha. Vasya Killer destacou que os britânicos “se comportavam como porcos. Ofendendo os russos, essa foi apenas a resposta exagerada que tomou proporções horríveis e histeria”.
Na opinião do ex-líder dos torcedores do Spartak, “os jornalistas do The Guardian escreveram mentiras retiradas do contexto da frase da entrevista”.
– Pelo visto, é uma campanha em curso da mídia ocidental contra o nosso país – opina Vasya Killer.
Ao mesmo tempo, Stepanov acrescentou que, segundo lhe disse o jornalista da BBC2, a mídia poderia publicar algumas matérias com objetivo de deturpar a postura dele.
Ainda de acordo com The Guardian, o filme do BBC2 mostrará um grupo de jovens envolvidos na preparação de desordens e confrontos na Copa do Mundo 2018. Vasya Killer é o primeiro da lista. Declarações fragmentadas, tais como sua participação no movimento de torcedores deu-lhe “princípios e coragem” e sua sensação de “estar no cume do monte Everest e poder tudo” foram expostas no artigo da edição.
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