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Inflação teima em permanecer alta, pressionada até por mamão papaya

September 8, 2016 15:09 , von Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Os itens que mais influenciaram o avanço da inflação foram: mamão papaya (37,99%); show musical (8,25%); refeições em bares e restaurantes (0,64%); plano e seguro de saúde (1,05%) e tomate (13,87%)

 

Por Redação – de São Paulo

 

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou variação de 0,34%, na primeira prévia de setembro, o que indica aceleração de 0,02 ponto percentual, em relação à última pesquisa (0,32%). O levantamento é feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), no Recife, Rio de Janeiro, em Salvador, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.

O preço do mamão papaia subiu 38% desde a última pesquisa de preços da FGV

O preço do mamão papaia subiu 38% desde a última pesquisa de preços da FGV, pressionando a inflação em todo o país

Em três dos oito grupos pesquisados houve aumento no ritmo de correção e o maior impacto sobre a inflação foi constatado em educação, leitura e recreação (de 0,50% para 0,92%). Essa alta foi provocada, principalmente, pelo avanço de preço da passagem aérea (de -3,39% para 4,20%).

Em alimentação, a taxa subiu de 0,69% para 0,76% com destaque para as frutas (de 5,61% para 8,45%) e no grupo habitação (de 0,10% para 0,11%). Neste último grupo, o motivo foi a conta de luz com um recuo menos expressivo do que na apuração passada (de -1,14% para -0,63%).

Já em transportes, o índice desacelerou passando de 0,11% para 0,01%, efeito da redução observada no preço da gasolina (de -0,64% para -0,98%). Em saúde e cuidados pessoais, ocorreu alta com taxa inferior à registrada no último levantamento (de 0,50% para 0,44%). O mesmo ocorreu em relação ao grupo comunicação (de 0,16% para 0,01%) . Já em vestuário foi verificada queda mais intensa (de -0,12% para -0,17%), movimento também constatado em despesas diversas (-0,08% para -0,10%).

Os itens que mais influenciaram o avanço do IPC-S foram: mamão papaia (37,99%); show musical (8,25%); refeições em bares e restaurantes (0,64%); plano e seguro de saúde (1,05%) e tomate (13,87%). Em compensação, os itens que ajudaram a diminuir o impacto foram: batata-inglesa (-15,47%); gasolina (-0,98%); tarifa de eletricidade residencial (-0,63%); alface (-11,36) e cebola (-20,71%).

Inflação no atacado

Ainda segundo a FGV, os preços no atacado voltaram a subir e o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) avançou 0,43% em agosto, após queda de 0,39% no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) teve alta de 0,50% em agosto, contra queda de 0,81% em julho. O índice responde por 60% do IGP-DI.

O preço das matérias-primas brutas no IPA subiram 1,42% em agosto, depois de terem apresentado recuo de 2,34% em julho.
Os preços ao consumidor mostraram um ligeiro alívio no mês passado. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) subiu 0,32%, depois de alta de 0,37% em julho. O IPC-DI mede a evolução dos preços às famílias com renda entre um e 33 salários mínimos mensais e corresponde a 30% do IGP-DI.

A FGV informou ainda que o avanço dos preços do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) desacelerou a 0,29% em agosto, sobre 0,49% no mês anterior. O índice representa 10% do IGP-DI. O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral.

Commodities

Os preços das commodities, produtos primários com cotação internacional, caíram em agosto. O Índice de Commodities Brasil (IC-Br), calculado mensalmente pelo Banco Central (BC), apresentou queda de 2,60%, em agosto comparado a julho deste ano. Em 12 meses encerrados em agosto, o índice registrou queda 6,42% e no acumulado do ano, de 12,40%.

O IC-Br é calculado com base na variação em reais dos preços de produtos primários (commodities) brasileiros negociados no exterior. O BC observa os produtos que são relevantes para a dinâmica dos preços ao consumidor no Brasil. No mês passado, o segmento de energia (petróleo, gás natural e carvão) registrou queda de 1,32%, enquanto o de metais (alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel) subiu 0,16%.

O segmento agropecuário (carne de boi, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café, arroz e carne de porco) registrou queda de 3,34%. O índice internacional de preços de commodities CRB, calculado pelo Commodity Research Bureau, registrou queda de 2,52% em agosto e de 8,39%, em 12 meses.

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