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Inflação volta a crescer após breve momento de retração

Settembre 15, 2016 15:46 , by Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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A FGV informou que o Índice de Preços ao Produtor Amplo-10 (IPA-10), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral da inflação, subiu 0,39%, contra queda de 0,57% no mês anterior

 

Por Redação – de São Paulo

 

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou alta de 0,36% em setembro depois de ter caído 0,27% em agosto devido à alta dos preços das matérias-primas brutas, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quinta-feira. A expectativa em pesquisa da Reuters era de alta de 0,40%, segundo a mediana das projeções.

A FGV informou que o Índice de Preços ao Produtor Amplo-10 (IPA-10), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, subiu 0,39%, contra queda de 0,57% no mês anterior. As matérias-primas brutas passaram a apresentar avanço de 1,65% em setembro, depois de caírem 1,31% no mês anterior.

Já os preços no varejo mostraram algum alívio em setembro, com o Índice de Preços ao Consumidor-10 (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, subindo 0,27%, ante 0,38% no mês anterior. O Índice Nacional de Custo da Construção-10 (INCC-10) avançou 0,34%, após subir 0,23% em agosto. O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Alimentos versus inflação

A produção de ovos, no país, aumentou nestas últimas semanas, segundo o IBGE

A produção de ovos, no país, aumentou nestas últimas semanas, segundo o IBGE

No momento em que os alimentos exercem peso específico sobre a inflação brasileira, o país alcançou, no segundo trimestre deste ano, a maior produção de ovos de galinha desde o início da série histórica da pesquisa que faz esse tipo de avaliação, em 1987. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram produzidos 757,51 milhões de dúzias no segundo trimestre deste ano, 5% a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado.

O crescimento da produção foi impulsionado por aumentos em 18 das 25 unidades da Federação pesquisadas pelo IBGE, com destaque para São Paulo, Goiás, Espírito Santo, Ceará e Mato Grosso. São Paulo continua sendo o maior produtor do país. Outro segmento que apresentou resultado histórico foi o abate de suínos, que chegou a 10,46 milhões de cabeças no segundo trimestre deste ano, a maior marca desde 1997. Em relação ao segundo trimestre de 2015, o aumento foi de 8% o que ajuda no combate à inflação.

Também houve crescimento, em relação ao segundo trimestre de 2015, no abate de frangos (6,5%) e na aquisição de peças de couro (5,6%). O abate de bovinos ficou estável e a aquisição de leite pelas unidades processadoras recuou 11,8% nesse tipo de comparação.

Mais dinheiro

Embora o combate à inflação tenha exigido um aperto ainda maior nos gastos, a liberação do abono salarial do PIS/Pasep do calendário 2016/2017, para os nascidos no mês de setembro, começou a ser pago nesta quinta-feira e irriga o mercado consumidor com mais dinheiro. Os saques poderão ser feitos nas agências da Caixa, do Banco do Brasil, de casas lotéricas ou, se estiverem com o cadastro em dia, os trabalhadores poderão receber em conta-corrente a partir de amanhã, informou o Ministério do Trabalho. O PIS é o Programa de Integração Social e o Pasep é o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público.

No total, R$ 14,8 bilhões estão disponíveis dentro do novo calendário, ano-base 2015 e, segundo o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, o governo manterá o esforço para que todos os trabalhadores efetuem o saque, preferencialmente dentro do respectivo mês de pagamento. De acordo com o ministro, o abono é um direito do trabalhador e 22,3 milhões de pessoas deverão receber dentro do novo calendário.

Neste ano, recebem o benefício os nascidos entre julho e dezembro. Já os trabalhadores nascidos entre janeiro e junho, receberão no primeiro trimestre de 2017. Em qualquer situação, o recurso ficará à disposição do trabalhador até 30 de junho de 2017, prazo final para o recebimento.

O cálculo do valor do abono salarial segue as novas regras definidas por lei. O pagamento será proporcional aos meses trabalhados durante o ano-base. Ou seja, quem trabalhou durante apenas um mês, receberá o equivalente a 1/12 do salário-mínimo e assim sucessivamente. A fração igual ou superior a 15 dias de trabalho será contada como mês integral, destaca o Ministério do Trabalho.
Tem direito ao abono salarial quem recebeu, em média, até dois salários mínimos mensais, com carteira assinada e exerceu atividade remunerada durante, pelo menos, 30 dias em 2015, e que tenham sido informados corretamente na Relação Anual de Informação Social (Rais). Do exercício 2015/2016, ano-base 2014, 990 mil trabalhadores ainda têm direito a saque. O prazo foi prorrogado até 30 de dezembro de 2016. Confira aqui o calendário do ano-base 2014.

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