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IPC-Fipe sobe, pressionado por alimentos e despesas pessoais

27 de Abril de 2017, 16:31 , por Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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O IPC-Fipe apresentou alta de 0,56% na terceira quadrissemana de abril, ficando acima da variação apurada na segunda prévia do mês (0,43%). Entre os sete grupos pesquisados, os que mais influenciaram o avanço foram o de alimentação, despesas pessoais e habitação

 
Por Redação – de São Paulo

 

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo registrou avanço de 0,56% na terceira quadrissemana de abril, após alta de 0,43% na segunda quadrissemana, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quinta-feira. O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.

IPC-Fipe

A maior pressão no mês foi do grupo Alimentação, segundo o IPC-Fipe

O Índice apresentou alta de 0,56% na terceira quadrissemana de abril, ficando acima da variação apurada na segunda prévia do mês (0,43%). Entre os sete grupos pesquisados, os que mais influenciaram o avanço foram o de alimentação, despesas pessoais e habitação.

IPC-Fipe

Apesar de ter indicado queda na velocidade de alta ao passar de um aumento de 1,07% para 1,06%, o conjunto dos alimentos inclui alguns itens com correção que sempre comprometem o orçamento doméstico. Entre eles, estão as carnes com variações entre 1,3% (frango); 2,62% (bovinos) e 2,78% (suínos). Também subiram, no período, os preços dos pescados (3,46%) e do café em pó (1,2%).

Em relação ao grupo habitação, que subiu de 0,48% para 0,55%, entre as influências de altas estão o gás de cozinha (4,63%) e a energia elétrica (2,03%).

Além desses dois grupos, em saúde a taxa acelerou de 1,18% para 1,35%. Também ganhou força o índice em despesas pessoais (de 0,28% para 0,51%) e, em transportes, diminuiu a intensidade de queda (de -0,61% para -0,16%).

Nos demais grupos houve queda de 0,08% em vestuário ante um recuo de 0,11% e, em educação, a taxa passou de 0,11% para 0,17%. O IPC da Fipe mede as oscilações de produtos e serviços consumidos pelas famílias com renda entre um e dez salários mínimos.

IPP do IBGE

Em outro estudo, divulgado nesta quinta-feira, o Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a inflação de produtos na saída das fábricas, manteve-se próximo da estabilidade. A alta foi de 0,09% em março. O IPP havia registrado deflações (queda de preços) de 0,45% em fevereiro e de 1,20% em março do ano passado. O índice acumula deflação de 0,05% no ano e inflação de 2,85% em 12 meses.

Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em março, 17 das 24 atividades industriais pesquisadas tiveram alta de preços, com destaque para as indústrias extrativas (3,44%) e outros produtos químicos (1,69%).

Sete setores tiveram queda nos preços de seus produtos, como refino de petróleo e produtos de álcool (-3,25%) e alimentos (-0,77%).
Entre as categorias de uso da indústria, os bens de capital (máquinas e equipamentos para o setor produtivo) tiveram alta de 3,44% nos preços, enquanto os bens de consumo duráveis acusaram inflação de 0,37%. Os bens de consumo semi e não-duráveis tiveram deflação de 0,69%, enquanto os bens intermediários (insumos para o setor produtivo) tiveram queda de preços de 0,03%.

IGP-M e aluguel

Já o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), também divulgado nesta manhã, caiu 1,10% em abril depois de ficar estável em março (0,01%). No acumulado do primeiro quadrimestre deste ano, a taxa ficou negativa em 0,36% e, nos 12 meses, atingiu 3,37%.

Esta última variação é utilizada como base de correção de preços em muitos contratos como o de reajuste do aluguel.

O levantamento – feito pelo Instituto Brasileiro de Economia de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) – foi calculado com base na variação de preços constatados entre os dias 21 de março e 20 deste mês.

Entre os três componentes do IGP-M o que mais influenciou a queda foi Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) que passou de variação negativa de 0,17% para uma retração de 1,77%. E, no conjunto deste segmento, o destaque foi o grupo de matérias-primas brutas que apresentou uma diminuição de 5,22% ante uma baixa de 0,05%.

Construção civil

As principais oscilações neste sentido foram: minério de ferro (de 5,95% para -5,24%), soja em grão (de -4,99% para -9,38%) e milho em grão (de -5,06% para -14,52%). Já os principais itens que subiram foram: cacau (de -7,89% para 4,05%), café em grão (de -3,39% para -3,18%) e trigo em grão (de -1,69% para 0,45%).

Em relação ao Índice de Preços ao Consumidor (IPC), houve desaceleração com a taxa passando de 0,38% para 0,33% com destaque para habitação (de 0,84% para 0,02%). A queda do IGP-M também refletiu a redução de 0,08% no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) ante uma variação em março último de 0,36%.

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Fonte: http://www.correiodobrasil.com.br/ipc-fipe-sobe-pressionado-alimentos-despesas-pessoais/

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