Feghalli falou também sobre a divulgação de publicações editadas sobre os embates que teve na semana passada na CPMI. Jandira não citou nomes, mas entre essas discussões houve uma com o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) na própria quinta-feira.
Por Redação – de Brasília
Primeira a falar na sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro (8/1) na manhã desta terça-feira, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) denunciou que vem sofrendo ameaças de morte desde quinta-feira. E que também tem sido vítima de ataques racistas e misóginos em decorrência de sua atuação na comissão, que ouviu o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo de Jair Bolsonaro (PL).
A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) denunciou ameaças de morte por parte de ultrarradicais de direitaO teor das ameaças é explícito, segundo relatou Jandira.
— São várias, inclusive me mandam contar as horas que ainda tenho para viver. São ameaças de morte, à minha integridade física. Mandaram eu alisar o meu cabelo. Racismo, misoginia, ameaça à minha vida — continuou.
A deputada ressalta que já registrou notícia-crime na Polícia Federal sobre as ameaças.
— Os embates políticos devem existir, mas a gente não pode deixar sem resposta agressões e mentiras que ocorrem dentro da política — disse.
Feghalli falou também sobre a divulgação de publicações editadas sobre os embates que teve na semana passada na CPMI. Jandira não citou nomes, mas entre essas discussões houve uma com o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) na própria quinta-feira.
Solidariedade
Na noite de quinta, a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP), casada com o senador Sergio Moro (União-SP), saiu em defesa de Nikolas. Jandira recebeu solidariedade do presidente da CPMI, Arthur Maia (União-BA), e apoio do deputado Rogério Correia (PT-MG).
— Ela me mostrou algumas das ameaças que recebeu. São ameaças nojentas, de embrulhar o estômago — concluiu Correia.