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Janot avalia nova ação para apurar se Temer comprou votos na Câmara

20 de Julho de 2017, 14:05 , por Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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O procurador-Geral da República, Rodrigo Janot vê indícios que liberação de verbas para deputados configuram ‘desvio de finalidade aberta’.

 

Por Redação, com agências de notícias – de Brasília e Nova York, EUA

 

Procurador-geral da República, Rodrigo Janot disse, na noite passada, acreditar se as movimentações no Congresso antes da votação da denúncia contra o presidente de facto, Michel Temer, configurarem “desvio de finalidade aberta”. Ele terá, no entanto, que “analisar e estudar a questão”. Janot evitou antecipar uma posição sobre o tema:

— Se há um jogo político, isso faz parte do jogo político. Agora, se houver um desvio de finalidade aberta, nós temos de analisar e estudar a questão. Seria leviano eu antecipar alguma informação ou juízo de valor sobre uma matéria que eu não sei. Se o orçamento é participativo, tenho de analisar a emenda dentro do orçamento participativo. Não é um cheque que o cara chega jogando — disse.

Rodrigo Janot

Rodrigo Janot avalia se abre inquérito para apurar se Temer comprou votos na Câmara

Parlamentares da Rede e do PSOL pediram à Procuradoria-Geral da República que investigue o empenho de emendas parlamentares. O desembolso ocorreu às vésperas da votação da denúncia contra Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Processo

Delator junto à PGR, o empresário Joesley Batista, da JBS, decidiu nesta quinta-feira processar políticos, jornalistas e apresentadores de TV que se referem a ele como um marginal. As indenizações que ganhar, adiantou, serão destinadas a uma instituição de caridade. Entre os alvos de processos está Michel Temer.

Segundo Batista afirmou a jornalistas, “a dúvida é se Temer, por ser presidente, pode ser processado criminalmente ou apenas na esfera cível. O presidente já chamou Joesley de ‘bandido confesso’ e seus assessores de “capangas”. O presidente, por sinal, já processa Joesley”.

A história da delação de Joesley foi transformada em um livro, que a Companhia das Letras lançará no ano que vem. A publicação registra os fatos que levaram a JBS e os irmãos Joesley e Wesley Batista à delação premiada junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). A obra é assinada pela jornalista Consuelo Dieguez, repórter da revista “Piauí”.

Cunha delata

Ainda nesta terça-feira, os advogados do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ iniciaram uma nova rodada de negociações com a PGR, para acertar os detalhes finais do acordo de delação para o peemedebista. A força-tarefa tem feito uma série de exigências para aceitar o pedido de Cunha, já condenado à pena máxima de 30 anos de prisão.

Após avaliar os termos do acordo, os delegados da PF disseram que o material era insuficiente. Chegaram a devolter os anexos entregues por Cunha, na semana passada. Agora, diante das novas exigências, Cunha centrou fogo em Michel Temer e seus principais aliados no Planalto. Entre eles está o chefe da Secretaria da Presidência da República, Wellington Moreira Franco.

O maior problema de Eduardo Cunha, no entanto, trata-se do ex-doleiro Lúcio Funaro. Ele também se encontra preso, em Curitiba e, durante as tratativas de um acordo com a PGR, foi avisado que haveria apenas um beneficiário das delações premiadas. Seria ele, ou Cunha. Alguns procuradores deixaram vazar para a mídia conservadora que Funaro teria reunido um volume maior de provas contra Temer.

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Fonte: http://www.correiodobrasil.com.br/janot-avalia-se-temer-comprou-votos/

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