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Juros tendem a subir nos EUA e tendência tira o sono de brasileiros

August 26, 2016 14:32 , by Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Yellen não indicou quando o Fed vai retomar as elevações na taxa, mas as declarações reforçam a avaliação de que a alta pode acontecer mais à frente neste ano, nos EUA

 

Por Redação, com Reuters – de Jackson Hole, EUA

A hipótese de aumento de juros nos Estados Unidos tem ganhado força nos últimos meses devido à melhora no mercado de trabalho e às expectativas de crescimento econômico mais rápido, disse nesta sexta-feira a chair do Federal Reserve, banco central norte-americano, Janet Yellen. A tendência preocupa segmentos da economia brasileira, diante da possível evasão de capitais destinados ao investimento, no Brasil

Chair do Fed, Janet Yellen acredita que juros nos EUA devem subir ainda este ano

Chair do Fed, Janet Yellen acredita que juros nos EUA devem subir ainda este ano

Yellen não indicou quando o Fed vai retomar as elevações na taxa, mas as declarações reforçam a avaliação de que a alta pode acontecer mais à frente neste ano. O Fed se reunirá neste ano em setembro, novembro e dezembro. Yellen, falando em reunião internacional de bancos centrais de três dias, disse que “a economia dos EUA está se aproximando das metas do estatuto do Federal Reserve de pleno emprego e estabilidade de preços”.

“À luz da performance continuamente sólida do mercado de trabalho e da perspectiva para a atividade econômica e a inflação, acredito que a hipótese de aumento da taxa de juros tem ganhado força nos últimos meses”, disse Yellen no texto de seu discurso.
Ela acrescentou que o Fed ainda acredita que futuros aumentos de juros devem ser “graduais”.

O Fed elevou os juros de dezembro, primeiro em quase uma década, mas os manteve desde então diante da desaceleração do crescimento global, volatilidade dos mercados financeiros e fraco dados de inflação no Estados Unidos em geral. Investidores vinham 18% de chances de o Fed elevara juros em setembro e de 53% de isso ocorrer em dezembro, segundo dados do FedWatch, do grupo CME.

A declaração de Yellen provavelmente não convencerá alguns investidores de que um aumento de juros é iminente. Isso porque, em parte, entende-se que as autoridades o Fed estão fortemente divididas entre os que querem elevar os juros em breve e outros que pedem uma postura mais cautelosa.

Yellen falou em conferência do Fed sobre o desenho de novos quadros de política monetária. Autoridades de bancos centrais buscam novas maneiras de estimular economias mesmo após cortarem os juros a quase zero e inundarem os bancos com dinheiro.
Ela dedicou boa parte de seu discurso a apresentar como o Fed pode lidar com futuras recessões agora que muitos economistas e autoridades do Fed acreditam que o envelhecimento da população e outras dinâmicas parecem estar desacelerando o crescimento dos EUA ao longo do tempo.

Já que crescimento mais lento significa que as taxas de juros também terão de ser mais baixas em média no futuro, alguns analistas têm sugerido que o Fed terá menos espaço para combater recessões futuras porque haverá menos espaço para cortar os juros.
Essa visão é “exagerada”, disse Yellen, porque o Fed será capaz de usar compras de títulos e orientação futura para flexibilizar as condições. O banco central também pode explorar outras opções, incluindo ampliar o conjunto de ativos que pode comprar, aumentar a meta de inflação ou mirar o Produto Interno Bruto (PIB) nominal, afirmou.

Crescimento dos EUA

O crescimento econômico dos Estados Unidos foi um pouco mais lento do que inicialmente esperado no segundo trimestre, com queda agressiva dos estoques das empresas ofuscando a alta nos gastos do consumidor. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu à taxa anual de 1,1%, informou o Departamento de Comércio nesta sexta-feira, em sua segunda estimativa para o PIB. O resultado foi um pouco abaixo da taxa de 1,2% divulgada no mês passado.

A revisão também refletiu mais importações do que o estimado anteriormente, bem como fracos gastos por parte dos governos estaduais e locais. A economia cresceu ao ritmo de 0,8% no primeiro trimestre e 1% no primeiro semestre de 2016.
A revisão do crescimento do PIB no segundo trimestre ficou alinhada com as expectativas dos economistas. A economia tem lutado para recuperar o impulso desde que a produção começou a desacelerar nos últimos seis meses de 2015, o que a coloca em risco de estagnação.

Embora os dados até agora para o terceiro trimestre tenham sido mistos, o mercado de trabalho forte deve continuar dando suporte aos gastos dos consumidores e ao crescimento nos próximos trimestres. A produção também deve receber impulso, com as empresas reabastecendo os estoques após liquidá-los no segundo trimestre. Os estoques empresariais caíram 12,4 bilhões de dólares no segundo trimestre, ante 8,1 bilhões de dólares no mês passado, a primeira queda desde o terceiro trimestre de 2011.

Os gastos dos consumidores foram revisados para cima para a taxa de 4,4% –a mais rápida desde o quarto trimestre de 2014. As importações foram revisadas para crescimento de 0,3%, em vez de diminuir à taxa de 0,4%. As exportações subiram de 1,2%.

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