O rompimento da barragem de Fundão, em novembro do ano passado, provocou a morte de 19 pessoas e causou o pior desastre ambiental do país
Por Redação, com Reuters – do Rio de Janeiro:
A Justiça prorrogou por 30 dias o prazo para que seja efetuada a complementação de depósito no valor de R$ 1,2 bilhão pelas mineradoras Vale, Samarco e BHP Billiton, para acautelar futuras medidas reparatórias ao desastre em Mariana (MG), no ano passado.

Os escombros da escola municipal de Bento Rodrigues, que ficou coberta por lama após o rompimento da barragem da Samarco
A informação foi divulgada ao mercado nesta segunda-feira pela Vale, sócia da anglo-australiana BHP na Samarco.
A decisão judicial foi proferida no âmbito de ação civil pública em tramitação na 12ª Vara Federal de Belo Horizonte. A Vale havia informado em 11 de novembro que as empresas teriam 30 dias para efetuar o depósito. Prazo este que agora foi postergado.
Naquela oportunidade, a Vale havia informado também que a Justiça deu prazo de 90 dias para as empresas comprovarem o estancamento definitivo dos vazamentos de rejeitos de mineração na região de Mariana.
O rompimento da barragem de Fundão, em novembro do ano passado Provocou a morte de 19 pessoas e causou o pior desastre ambiental do país.
Rompimento
Em meados de novembro, a Justiça Federal aceitou denúncia. Oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra 22 pessoas. As empresas Samarco, Vale, BHP Billiton e VogBR, também foram denunciadas no processo. Sobre o rompimento da barragem de Fundão. Das 22 pessoas denunciadas, 21 são por homicídio com dolo eventual.
A Vale reiterou ainda, nesta segunda-feira, que continuará adotando todas as medidas para assegurar seu direito de defesa dentro dos prazos legais. Manterá o apoio à Samarco para que continuem sendo adotadas as medidas de reparação.
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