A apuração identificou fortes indícios de cartelização de grandes obras. Executadas com recursos federais mediante o pagamento de propinas a agentes públicos
Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro:
A Polícia Federa (PF), em ação conjunta com o Ministério Público Federal (MPF) e a Receita Federal do Brasil (RFB), deflagraram nesta quinta-feira a Operação Calicute com o objetivo de investigar o desvio de recursos públicos federais em obras realizadas pelo governo do Estado do Rio de Janeiro. O prejuízo estimado é superior a R$ 220 milhões.

O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral
A apuração identificou fortes indícios de cartelização de grandes obras. Executadas com recursos federais mediante o pagamento de propinas a agentes públicos. Entre eles, o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, preso em sua residência, no Leblon, bairro Zona Sul do Rio.
Policiais federais conduziram o ex-governador para a Superintendência da PF, na Praça Mauá, zona portuária da cidade.
Cerca de 230 agentes cumpriram 38 mandados de busca e apreensão, oito mandados de prisão preventiva. Mais dois mandados de prisões temporárias e 14 mandados de condução coercitiva expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
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Além de 14 mandados de busca e apreensão, dois mandados de prisão preventiva e um mandado de prisão temporária expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba.
A Operação Calicute é resultado de investigação em curso na força-tarefa da Operação Lava jato no Estado do Rio de Janeiro. Em atuação coordenada com a força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná.
O nome da operação é uma referência às tormentas enfrentadas pelo navegador Pedro Álvares Cabral a caminho das Índias.
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