A Líbia está em uma crise profunda desde 2011, ano em que foi deposto e morto Muammar Khaddafi, líder do país durante várias décadas
Por Redação, com Sputnik – de Moscou:
O primeiro-ministro da Líbia, Fayez al-Sarraj, apelou à comunidade internacional para ajudar seu país na luta contra o grupo terrorista Estado Islâmico.
– A nossa Líbia carece da ajuda internacional na luta contra o EI – disse al-Sarraj em uma entrevista com o diário italiano Corriere della Sera.

O primeiro-ministro da Líbia, Fayez al-Sarraj, apelou à comunidade internacional para ajudar seu país na luta contra o grupo terrorista Estado Islâmico
Ele ressaltou que “o Estado Islâmico é um inimigo complicado, astucioso e perigoso, não só para o nosso país, mas também para a Itália, a Europa e o mundo”, adicionando que o grupo “vai usar todos os meios para enviar seus combatentes à Itália e Europa em geral”. Ele também não excluiu a presença de terroristas entre os migrantes que constantemente chegam às costas europeias através do Mediterrâneo.
– Temos de resolver este problema em conjunto; o EI representa uma ameaça para todos nós igualmente – disse ele.
Ao explicar a decisão da Líbia sobre o pedido de ajuda dos Estados Unidos, que começou no dia 1 de agosto, para lançar ataques contra Daesh perto da cidade de Sirte, apontou al-Sarraj que isso foi feito para “prevenir futuras perdas entre a população civil e nossos soldados”.
– Pedi a intervenção por meio de ataques aéreos norte-americanos, que devem ser cirúrgicos, limitados no tempo e no espaço geográfico e sempre coordenados com a gente, nós não precisamos das tropas estrangeiras no território líbio – frisou ele.
Paralelamente aos ataques norte-americanos, desde junho passado continua uma operação terrestre das milícias Misurata, leais às novas autoridades.
A Líbia está em uma crise profunda desde 2011, ano em que foi deposto e morto Muammar Khaddafi, líder do país durante várias décadas.
Em 31 de março de 2016 na Líbia foi constituído um governo de unidade nacional, liderado por Fayez al-Sarraj e formado com o apoio da ONU. No entanto, algumas áreas da Líbia permanecem sob controle de jihadistas ligados ao grupo terrorista Estado Islâmico, proibido em muitos países, incluindo a Rússia.
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