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Lula coordena esforços para manter resistência unida contra golpe de Estado

September 2, 2016 15:03 , by Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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O vice-presidente do PT, deputado Paulo Teixeira (SP), defende junto a Lula a idéia de o partido abraçar a ideia pela realização de novas eleições, como sugeriu a presidenta deposta Dilma Rousseff, rechaçada pela direção da legenda

 

Por Redação – de Brasília e São Paulo

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está articulando os rumos da oposição que o partido fará ao governo Michel Temer. Uma das pautas da reunião da Executiva Nacional, que aconteceu nesta sexta-feira, na capital paulista, foi impedir que parlamentares da legenda venham a ser cooptados para apoiar o governo do presidente de facto, Michel Temer, por meio de cargos e liberação de emendas.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva coordena os esforços da resistência ao golpe de Estado

Para o PT, a meta a ser seguida tem como base o discurso da presidente afastada Dilma Rousseff, que defendeu a necessidade de uma “oposição incansável e enérgica ao governo golpista”.

“O PT, seus parlamentares e seus dirigentes não podem vacilar quanto à caracterização do governo usurpador de Michel Temer. Não podemos fazer oposição de mentirinha. Não há hipótese de conciliação com quem rasgou os 54 milhões e meio de votos do povo”, afirmou o secretário de comunicação do PT, Alberto Cantalice, em sua conta no Twitter.

O vice-presidente do PT, deputado Paulo Teixeira (SP), defende a idéia de o partido abraçar a ideia pela realização de novas eleições, como sugeriu a presidenta deposta Dilma Rousseff, rechaçada pela direção da legenda.

— Acho que vamos assumir a defesa das eleições diretas e de uma política de resistência por meio de uma frente — disse.

Lula x Temer

Enquanto o ex-presidente Lula discute os rumos de seu partido, o presidente de facto tenta sair das cordas e partir para o ataque contra a resistência ao golpe de Estado, em curso no país. Nesta sexta-feira, na China, Temer disse que a decisão do Senado de preservar os direitos políticos da ex-presidente Dilma Rousseff após cassar o mandado da petista em julgamento de impeachment não passa de um “pequeno embaraço” e minimizou a importância do fato para a estabilidade do governo.

— Eu estou acostumado a isso. Há mais de 34 anos que eu estou na vida pública e acompanho permanentemente esses pequenos embaraços, que logo são superados — disse Temer a jornalistas, durante viagem à China para participar de uma reunião de cúpula do G20.

E acrescentou a repórteres, nesta sexta-feira, durante encontro empresarial em Xangai, em sua primeira viagem internacional desde que tomou posse na Presidência da República:

— Eu sempre disse que desde o começo eu aguardo respeitosamente a decisão do Senado Federal. Se o Senado tomou essa decisão, certo ou errado, não importa, o Senado tomou a decisão.

Temer assumiu o cargo em definitivo na quarta-feira, em seguida à deposição da presidenta eleita Dilma Rousseff, em julgamento no Senado por crime de responsabilidade. Ainda assim, os senadores surpreenderam ao manter os direitos políticos da petista apesar do impeachment. Partidos da base aliada de Temer, como PSDB e DEM, decidiram recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar o fatiamento da votação do impeachment que permitiu essa separação.

Logo depois da polêmica votação, integrantes dos partidos demonstraram publicamente seu descontentamento tanto com o fatiamento quanto com a postura de senadores do PMDB, o partido de Temer, que apesar de condenarem a ex-presidente não a inabilitaram para assumir cargos públicos. Apesar da divisão na base aliada, Temer minimizou eventuais impactos na estabilidade de seu governo.

— Nesta quinta-feira, antes de sair (do Brasil) eu falei com os companheiros do PMDB, do PSDB, do DEM, e essa questão toda será superada, não tenho a menor dificuldade em relação a isso — acrescentou.

Segundo o presidente de facto, a questão agora sairá do plano político para ser decidida pela Justiça, “o que convém para as instituições brasileiras”, afirmou Temer.

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