No levantamento, realizado entre os dias 13 a 15 deste mês, os demais são indiferentes ou não souberam responder. Pesquisa feita em setembro de 2017 sobre o assunto mostrou que 58% aprovavam o programa, e 35% eram contra.
Por Redação – de São Paulo
A maioria dos brasileiros aprovaria a volta do horário de verão, segundo pesquisa do Instituto DataFolha divulgada nesta terça-feira. De acordo com o estudo, 55% apoiam a iniciativa. Outros 38% rejeitam a adoção do sistema em que os relógios são adiantados em uma hora durante alguns meses do ano para que haja uma hora a mais de claridade durante o dia.
Motivo de alegria para uns e de tristeza para outros, o horário de verão poderá voltar, este anoNo levantamento, realizado entre os dias 13 a 15 deste mês, os demais são indiferentes ou não souberam responder. Pesquisa feita em setembro de 2017 sobre o assunto mostrou que 58% aprovavam o programa, e 35% eram contra.
Em 2019, o horário de verão foi extinto por um decreto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), sob o argumento de que já não garantia grande economia de energia enquanto causava transtornos para trabalhadores, principalmente aqueles que dependem do transporte público ainda de madrugada.
Entre aqueles que aprovam a medida, a maior parte situa-se entre os estudantes (74%), pessoas de 16 a 24 anos (71%) e com ensino superior (61%). A rejeição é maior entre aposentados (49%) e pessoas com ensino fundamental (44%). Nesses dois grupos, a adesão fica em 43% e 49%, respectivamente.
Visão política
“Os empresários estão divididos: 46% contra e 46% a favor. Algumas entidades empresariais pedem a volta da medida para tentar reduzir o consumo de energia diante da seca nos reservatórios, entre elas, as do setor elétrico”, explica o diário conservador Folha de S. Paulo, proprietário do DataFolha.
Em nível regional, a mudança é mais aceita no Sul (63%) e menos no Sudeste (52%) e Centro Oeste/ Norte (51%). No Nordeste, onde o horário de verão deixou de ser adotado em suas últimas edições, o apoio também é elevado (59%).
A adesão também é maior entre as pessoas que avaliam negativamente o governo Jair Bolsonaro (63%). Entre os que classificam a atual gestão como ótima/boa, o apoio alcança 42%, e 50% são contra.