O número de pacientes que aguardam transferência para leitos de covid-19 em unidades públicas do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense era de 220 na manhã desta quinta-feira, segundo a Secretaria Municipal de Saúde da capital.
Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro
O número de pacientes que aguardam transferência para leitos de covid-19 em unidades públicas do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense era de 220 na manhã desta quinta-feira, segundo a Secretaria Municipal de Saúde da capital. De acordo com o órgão, as 79 pessoas à espera de vagas de unidade de terapia intensiva (UTI) estão sendo assistidas em leitos de unidades pré-hospitalares, com monitores e respiradores.
Mais de 200 pessoas aguardam leitos de covid-19 no Rio e na BaixadaDe acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, em todo o Estado do Rio de Janeiro, 276 pessoas com suspeita ou casos confirmados de covid-19 aguardam transferência para leitos de internação na rede pública. O número representa aumento em relação ao de quarta-feira, quando havia 229 pessoas nessa situação.
Dos pacientes que aguardavam transferência na manhã desta quinta-feira, 123 são casos que requerem vagas de terapia intensiva.
Taxa de ocupação
Na capital, a taxa de ocupação dos leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) exclusivos para covid-19 está em 90%, no caso de UTIs, e em 70%, no caso das enfermarias. O número informado pela Secretaria Municipal de Saúde leva em conta vagas em unidades de saúde municipais, estaduais e federais na capital. Na quarta-feira, os percentuais eram de 91% para UTI e 69% para enfermaria.
Ao todo, havia na manhã desta quinta-feira, 1.044 pessoas internadas em leitos do SUS na capital, sendo 493 em UTIs. Na rede municipal, havia 255 pessoas internadas nos 271 leitos disponíveis de UTI, o que equivale a 94% de ocupação.
Já a taxa de ocupação em todas as unidades da rede estadual do Rio de Janeiro está em 79% para UTIs e 48% para enfermarias, informou a Secretaria de Estado de Saúde.
Mortes
O Estado do Rio de Janeiro chegou na quarta-feira a 22.256 vítimas de covid-19 desde o início da pandemia, em março. O número de pessoas que adoeceram no Estado é de 343.995, das quais 315.467 são consideradas recuperadas.
A média móvel de mortes por covid-19 no Estado interrompeu a alta observada entre 10 e 20 de novembro, conforme o painel de monitoramento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No período, a taxa subiu de cerca de 30 mortes diárias para mais de 110, se considerada a média dos novos óbitos divulgados em sete dias. Quarta-feira, a média móvel chegou a 79 mortes diárias, continuando, porém, mais que duas vezes maior que a registrada 15 dias antes.
Para esse cálculo, pesquisadores somam o número de mortes registrado nas últimas 24 horas com as mortes dos últimos seis dias. Em seguida, dividem o resultado por sete, para obter uma média aritmética. O objetivo do cálculo é reduzir oscilações diárias para observar a tendência da pandemia.