A esquerda francesa, por sua vez, segue em desordem sob o presidente profundamente impopular Francois Hollande. Pesquisas sugerem que o candidato presidencial de centro-direita vai concorrer para derrotar a líder eurocéptica e anti-imigração da Frente Nacional, Marine Le Pen
Por Redação, com agências internacionais – de Paris
A chanceler alemã, Angela Merkel, vai buscar um novo mandato. Ela afirmou a integrantes de seu partido, o conservador União Democrata- Cristã (CDU), neste domingo, que quer concorrer a um quarto período como chanceler da Alemanha. A eleição ocorre no próximo ano, disseram à agência inglesa Reuters fontes do partido.

Merkel e Hollande colocaram uma coroa de flores no cemitério militar alemão de Consenvoye, em meio à disputa eleitoral da direita europeia
Merkel, de 62 anos, é vista com uma força estabilizadora na Europa. Ela se sobressai em meio a incertezas, após a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia. Tem sido, ainda, um bastião dos valores liberais do Ocidente, após a eleição de Donald Trump à Presidência dos EUA.
Partidários da CDU se reuniram em Berlim, neste domingo. A capital abriga o último encontro preparatório para a conferência anual do partido, antes da eleição de setembro. Merkel já serviu por 11 anos como chanceler da maior economia da Europa.
Direita francesa
Enquanto Merkel busca um novo mandato, os eleitores franceses escolhiam, neste domingo, o candidato presidencial conservador para concorrer às primárias. O vencedor da disputa é visto como potencial chefe de Estado da próxima eleição.
A esquerda francesa, por sua vez, segue em desordem sob o presidente profundamente impopular Francois Hollande. Pesquisas sugerem que o candidato presidencial de centro-direita vai concorrer para derrotar a líder eurocéptica e anti-imigração da Frente Nacional, Marine Le Pen, na votação de maio.
O ex-primeiro-ministro Alain Juppé, um conservador moderado, aparecia até recentemente como favorito. Ele liderava as intenções de voto para a nomeação do partido Les Republicains e de seus aliados de centro-direita.
Populismo
Na semana passada, no entanto, a competição foi transformada em uma corrida apertada entre Juppé, o ex-presidente Nicolas Sarkozy. François Fillon, outro ex-primeiro-ministro, também entrou para valer na disputa, segundo as pesquisas.
Juppé perdeu a liderança para dois homens mais a direita. Sarkozy tem procurado aproveitar o sentimento populista, enquanto Fillon propõe medidas difíceis para chacoalhar a economia.
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