Centenas de manifestantes de extrema-direita se reuniram em apoio ao sargento Elor Azaria em uma movimentada rua de Tel Aviv
Por Redação, com Reuters – de Jerusalém:
Um militar israelense que matou a tiros um agressor palestino ferido e incapacitado na Cisjordânia ocupada foi condenado por homicídio nesta quarta-feira, em um dos julgamentos mais divisórios da história de Israel.

Militar israelense Elor Azaria, acusado de matar palestino imobilizado, aguarda veredito em corte militar em Tel Aviv
Centenas de manifestantes de extrema-direita se reuniram em apoio ao sargento Elor Azaria em uma movimentada rua de Tel Aviv. Alguns entraram em confronto com a polícia do lado de fora de uma base do Exército onde o veredito foi declarado.
Apesar da campanha da família de Azaria e de críticas feitas por políticos de direta de que as Forças Armadas colocaram o sargento sob julgamento em um momento de ataques cometidos por palestinos nas ruas, líderes militares israelenses argumentaram que disparos fora do regulamento não podem ser tolerados.
A corte militar, com três juízes, rejeitou os argumentos do jovem de 20 anos de que ele agiu em legítima defesa.
O episódio foi pego em vídeo por um ativista de direitos dos palestinos. A filmagem, distribuída para organizações de notícias, atraiu atenção internacional ao incidente.
Vingança
Ao ler o veredito. A juíza que presidiu o tribunal, coronel Maya Heller, disse que Azaria matou o palestino por vingança, em março de 2016. Após o agressor ter esfaqueado e ferido um companheiro na cidade de Hebron, Cisjordânia.
A sentença será declarada em data futura. Políticos de partidos de direita já pediram para que o presidente Reuven Rivlin perdoasse o militar. Ele foi chamado de “filho de todos” pela campanha que o apoia.
A acusação de assassinato tem pena máxima de 20 anos de prisão.
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