De acordo com a denúncia, os crimes foram praticados contra pelo menos 10 vítimas em curto intervalo de tempo
Por Redação, com agências – do Rio de Janeiro:
A 22ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal (PIP) da 1ª Central de Inquéritos denunciou e pediu a prisão preventiva de Leonardo de Souza da Silva, conhecido como Da Galinha, e Marcos Paulo Morais dos Santos, o Bimbo, apontados como autores de um arrastão em Vicente de Carvalho, na Zona Norte do Rio, em dezembro do ano passado.

De acordo com a denúncia, os crimes foram praticados contra pelo menos 10 vítimas em curto intervalo de tempo. O terceiro criminoso, Rafael Rodrigues Guimarães, morreu no início deste mês, em confronto com a polícia.
Ainda segundo a denúncia do MPRJ, os acusados estão envolvidos em outros inquéritos policiais, apontados como autores de roubos. Leonardo e Marcos também “possuem anotações criminais em suas folhas, demonstrando, de forma clara, que fazem da prática de crimes atividade profissional”, narra trecho da denúncia.
Mortes em ônibus
A Justiça do Rio condenou o estudante universitário Rodrigo dos Santos Freire a 13 anos de reclusão pelo acidente com um ônibus da linha 328, trajeto Bananal-Castelo, que despencou do Viaduto Brigadeiro Trompowski, de uma altura de mais de 8 metros, na Ilha do Governador, matando nove pessoas e ferindo sete, no dia 2 de abril de 2013.
Na mesma decisão, a juíza Paula Fernandes Machado de Freitas, da 5ª Vara Criminal da Capital, absolveu o motorista André Luiz da Silva Oliveira. Os dois homens se envolveram em uma discussão dentro do ônibus, o estudante pulou a roleta e agrediu o motorista com chutes na cabeça. Oliveira perdeu o controle do veículo e despencou do viaduto sobre uma das pistas da Avenida Brasil.
Na sentença, a magistrada entendeu que Rodrigo cometeu o crime por motivo fútil e foi diretamente responsável pelas mortes.
– Apenas porque foi contrariado pelo motorista, que se recusara a abrir a porta dianteira do ônibus, tal qual um garoto mimado e pirracento que tem negado o pedido de um brinquedo, Rodrigo dependurou-se no balaústre do ônibus e chutou repetidas vezes a cabeça do motorista que conduzia o coletivo em movimento. Aí está a futilidade e a torpeza do motivo do crime perpetrado pelo réu. A danosidade de sua conduta foi exatamente proporcional à gigantesca repercussão social que o caso teve. A pirraça de Rodrigo ceifou nove vidas e feriu sete pessoas gravemente – afirmou a juíz.
Rodrigo foi condenado pelos crimes de atentado contra a segurança de transporte público e três tipos de lesão corporal. O réu pode recorrer da sentença em liberdade.