A fala foi acompanhada pela brigada do MST no país e por uma delegação do movimento que acompanhou a consulta popular das comunas. O presidente agradeceu o presente e deu as boas-vindas aos militantes.
Por Redação – de São Paulo
A coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) iniciou, nesta quarta-feira, a seleção de cerca de 1 mil sem-terra que cruzarão a fronteira para, na Venezuela, iniciar uma parceria com o governo do presidente Nicolás Maduro na produção e comercialização de alimentos de alta qualidade, no país vizinho.
Líder do MST, João Pedro Stédile apoia a iniciativa venezuelana
Partiu de Maduro, na véspera, o pedido para o envio de uma brigada de 1 mil agricultores MST ao país, para produzir em solo venezuelano. O convite ocorreu durante o balanço da Consulta Popular das Comunas, no Palácio Miraflores, sede do governo. Na solenidade, Maduro usou um boné do MST que lhe foi ofertado pela própria brigada do movimento, no país. Ele também citou o economista João Pedro Stedile, dirigente e fundador do movimento.
— Convido o meu amigo João Pedro Stedile. Convido o MST que venha com centenas de seus agricultores para produzir na Venezuela, em sua experiência com as comunas. MST, envie uma brigada de mil homens e mulheres do Brasil para produzir em terras venezuelanas — solicitou.
Boas-vindas
A fala foi acompanhada pela brigada do MST no país e por uma delegação do movimento que acompanhou a consulta popular das comunas. O presidente agradeceu o presente e deu as boas-vindas aos militantes.
— Esse boné eu acabei de ganhar da delegação do Brasil. Bem bonito, verdade? Porque somos zamoristas. E como zamoristas, recebemos com amor o Movimento Sem Terras do Brasil. Bem-vindos. Olha como eles me presentearam. Porque dizer Movimento Sem Terra é como dizer na Venezuela Ezequiel Zamora. Vou colocar o boné aqui sobre a mesa para que presida essa magna reunião — finalizou Maduro.
