Segundo o MST, “a Constituição brasileira está sob ameaça, revelando a natureza antidemocrática” dos golpistas, que promovem grandes retrocessos constitucionais e acentua a crise social
Por Redação – de São Paulo
Em nota divulgada neste sábado, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) denuncia a perseguição política aos movimentos sociais. Segundo a nota, o movimento “vem a público reafirmar a luta permanente contra o golpe”.
“Este governo ilegítimo, movido pelos interesses do capital em assegurar suas taxas de lucro durante este período de crises, vem implementando uma nova ofensiva neoliberal”, diz a nota. Segundo o MST, os agentes dessa perseguição têm sido “as instituições do estado, os poderes executivo, legislativo e judiciário e a mídia golpista”.
Ainda segundo o MST, “a Constituição brasileira está sob ameaça, revelando a natureza antidemocrática e golpista desse governo, que promove grandes retrocessos constitucionais e acentua a crise social. Estamos vivendo na prática um verdadeiro Estado de Exceção”.
Violência dos golpistas
“Aumentam o uso da violência e repressão contra os movimentos populares, entidades de esquerda e democráticas, assim como a qualquer mobilização que se oponha a esse projeto.
“Nós reafirmamos nosso compromisso com a luta pelo Fora Temer e Nenhum Direito a Menos, assumido coletivamente na Frente Brasil Popular. Também nos somamos à bandeira das Diretas Já, que tem ganhado força nas ruas como saída democrática. Esta tem, como tom de denuncia à possibilidade de convocação de eleições indiretas através do Congresso Nacional. O povo será impedido de participar no destino do país.
“Neste sentido se faz necessário a construção de uma Reforma Política profunda. Que mude o sistema político, através de uma constituinte com grande participação popular.
“Seguiremos fortalecendo a Frente Brasil Popular. Trata-se de uma ferramenta para a luta de massa e de enraizamento em todas as cidades do Brasil.
“E convocamos toda a militância e toda a classe trabalhadora a somar forças com as categorias de trabalhadores e trabalhadoras na construção da Greve Geral.
“Fora Temer!
Nenhum direto a menos!
Diretas Já!
Lutar, construir reforma agrária popular!
Direção Nacional do MST”
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