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Na Câmara, PT encaminha bloco de esquerda e avalia ação no STF

enero 30, 2017 15:05 , por Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Integrante do bloco de esquerda, o PT argumenta que há um artigo do regimento no qual a minoria tem “assegurado” um lugar entre os dirigentes. Mesmo que não tenha direito pela proporcionalidade

 

Por Redação – de Brasília e Porto Alegre

 

A estratégia do PT, de lançar candidato próprio à Presidência da Câmara tende a levar a eleição ao segundo turno. Em qualquer circunstância, na vitória ou na derrota, a legenda pretende, ao inviabilizar o acordo para ser incluído na composição da Mesa liderada por Rodrigo Maia, judicializar a disputa.

A deputada federal gaúcha Maria do Rosário apoia a formação de uma chapa de esquerda no Congresso

A deputada federal gaúcha Maria do Rosário apoia a formação de uma chapa de esquerda no Congresso

O PT argumenta que há um artigo do regimento no qual a minoria tem “assegurado” um lugar entre os dirigentes. Mesmo que não tenha direito pela proporcionalidade. Petistas dizem que Maia trabalha pelo acerto, mas, se por força de aliados o PT for excluído, o Supremo será a saída.

Sem acordo

A tendência do PT, de formar uma chapa e concorrer à Presidência da Câmara, passou a contar, nesta segunda-feira, com quatro deputados federais, na bancada do Rio Grande do Sul. Assim, a bancada gaúcha do partido na Câmara federal é, em sua totalidade, contrária a apoiar representantes de partidos governistas na eleição para presidência da Casa.

Maria do Rosário, Dionilso Marcon, Elvino Bohn Gass e Pepe Vargas defenderam a votação em um candidato de um partido de oposição ao governo de Michel Temer (PMDB). Contam com a formação de um bloco de esquerda, que englobe PT, PCdoB, PDT, PSOL e até mesmo a REDE.

No último dia 20, o diretório nacional do partido decidiu, após votação com 45 votos a favor e 30 contrários, liberar as bancadas na Câmara e no Senado para votarem em qualquer candidato para a presidência das casas, inclusive em parlamentares da base do governo Temer.

Fora golpistas!

A medida foi vista como uma decisão não declarada de apoio às candidatura do deputado Rodrigo Maia (DEM) e do senador Eunício Oliveira (PMDB) em troca do respeito à proporcionalidade das bancadas partidárias na distribuição de cargos.
Primeiro a se pronunciar, o presidente estadual do partido e prefeito de São Leopolodo, Ary Vanazzi, afirmou que os deputados ausentes

– Marco Maia, Paulo Pimenta e Henrique Fontana – compartilhavam da opinião dos presentes e que a bancada gaúcha tem posição unânime de “não votar em em nenhum deputado federal golpista” — disse.

Ele disse ainda que, nesse momento em que a Câmara se prepara para votar, por exemplo, a Reforma da Previdência, o PT não pode dar “nenhum sinal contrário” à classe trabalhadora e pregou a construção de um campo de esquerda que se oponha aos partidos que defendem a agenda neoliberal.

Bancada unida

Na sequência, Maria do Rosário ressaltou que a bancada está “totalmente unida e sintonizada” com a classe trabalhadora. Segundo ela, não é possível fazer concessões aos que “feriram a democracia” e cabe ao PT fazer a oposição àqueles que continuam perpetrando o golpe. A deputada ainda salientou que a postura crítica à decisão do diretório nacional do partido já tem apresentado resultados, como no anúncio feito neste domingo pelo presidente do PT, Rui Falcão.

Bohn Gass afirmou que a tendência dos deputados gaúchos é de apoio ao deputado André Figueiredo (PDT), único candidato já lançado que pertence ao bloco minoritário de oposição – composto ainda pelo PCdoB.

Já Pepe Vargas salientou que a decisão de não apoiar nenhum candidato da base do governo não significa abrir mão da defesa da proporcionalidade das bancadas na divisão dos cargos da Mesa Diretora e nas comissões permanentes da Câmara. Esta posição foi dada como justificativa pela ala majoritária do partido para apoiar candidaturas governistas. Segundo ele, este é um direito constitucional do PT, por ser a segunda maior bancada partidária da Casa, e que não passa por negociação com uma chapa ou outra.

— Não me parece que, para garantir a proporcionalidade, o PT precise compor um bloco com os partidos que defendem a agenda do governo — conclui.

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Origen: http://www.correiodobrasil.com.br/camara-pt-encaminha-bloco-esquerda-avalia-acao-stf/

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