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No C*, Pardal! (Dito popular niteroiense)

agosto 21, 2017 13:19 , por Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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No governo, tal como no futebol, Dilma não conseguia andar em campo. Foi obrigada a manter uma equipe que parecia ser a garantia para que o que temos de melhor fosse alcançado.

 

Por José Sérgio Rocha – de Niterói

 

Leio hoje na coluna de Alcelmo Gois que Dilma quebrou o país. Que isso fique registrado na história do jornalismo, se é que ainda vamos ter jornalismo ou mesmo história. Sou da mesma geração do colunista, nasci no mesmo Estado pobre e pequeno, mas com certeza não nascemos no mesmo país. Ele deve estar falando de outro lugar onde só se acredita na versão do mais forte. Vi um país desabando desde que o candidato dos helicópteros suspeitos e jamais investigados perdeu no voto para Dilma.

'No C*, Pardal' é uma expressão niteroiense. Resume bem a tentativa de a mídia conservadora perseguir Lula e Dilma

‘No C*, Pardal’ é uma expressão niteroiense. Resume bem a tentativa de a mídia conservadora perseguir Lula e Dilma

Lula fez tudo que podia ser feito para criar programas sociais sérios desde que Vargas inventou este país. Inventou sim porque antes era muito pior. Não tínhamos indústria pesada, não tínhamos interesse de procurar petróleo (que pelo visto tínhamos e muito), nem leis sociais, as mesmas que estão sendo detonadas pela quadrilha que perdeu o poder. Lula enfrentou a crise apostando no mercado interno e ganhou. Lula eles aturaram. Dilma, não, tão pensando o quê esses petralhas?

Programas sociais

No governo, tal como no futebol, Dilma não conseguia andar em campo. Foi obrigada a manter uma equipe que parecia ser a garantia para que o que temos de melhor fosse alcançado – nossa vontade de crescer e de promover a tal distribuição de riquezas – e deve ter achado que vivíamos tempos mais republicanos.

Dilma até hoje é perseguida, até em sua aposentadoria porque queria manter o que de bom foi conquistado e até avançar um pouco mais, como as democracias liberais do Ocidente fizeram, tornando-se países respeitados.

Não querem o Brasil entre os países respeitados. Mas tem gente que sabe por que isso acontece e esta gente não é enganada. Esta gente sabe que o ‘mensalão’ foi uma porcaria, mas que inventaram aquela m* para estimular deputados e senadores que só pensam em grana a votarem em bons projetos para o país e para o seu povo.

O abismo

Tem gente que se calou, se fez de bobo quando detonaram o Minha casa, minha vida ou o Bolsa família.

Hoje vivemos, além de tudo, num país violento. O Rio em breve terá mapas indicando onde existe poder público e onde quem manda é o traficante. Isso já vinha acontecendo, mas podia ser freado com uns 30 anos de governos sérios, até mesmo governos de direita sérios. Mas o que os caras preferiam era colocar o amigo dos perrelas no poder e gente da mesma laia.

Sergio Porto (Stanislaw Ponte Preta) dizia que o Brasil não vai cair no abismo porque é maior do que o abismo. Mas basta que os criminosos que se adonaram do poder e seus capachos se unam para esmerdalhar tudo. Foi o que fizeram e sobrou principalmente para o povo, inclusive o de Estados pequeninos e pobres.

Indecente

Hoje nada se pode fazer muito contra isso, mas uma coisa a gente pode começar a fazer: entender o porquê dessa narrativa escrota que tentam impingir à população.

Os criminosos, os inimigos do Brasil não somos nós. Alguém que seja amigo do supracitado, lembre que é indecente fazer o que tentam fazer com Lula e Dilma.

José Sérgio Rocha é jornalista, botafoguense e escritor. Autor de Roberto Silveira – a pedra e o fogo e coautor em Parem as máquinas: jornalistas que valem mais de 50 contos, ambos pela Casa Jorge Editorial.

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Origen: http://www.correiodobrasil.com.br/no-c-pardal-dito-popular-niteroiense/

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