Em seu último ato como presidente dos EUA, democrata critica republicanos por obstruírem esforços de fechar a polêmica prisão militar em Cuba. Número de prisioneiros que permanecem em Guantánamo cai para 41
Por Redação, com DW – de Washington:
Em seu último ato como presidente dos Estados Unidos, Barack Obama determinou a soltura de quatro detentos da Base Naval de Guantánamo, em Cuba. Com isso, cai para 41 o número de prisioneiros que permanecem na polêmica prisão militar, conforme documento enviado pelo democrata à Câmara dos Representantes e ao Senado.

Base Naval de Guantánamo
Os presos liberados são Ravil Mingazov, Haji Wali Muhammed, Yassim Qasim Mohammed Ismail Qasim e Jabran al Qahtani. Segundo o Departamento norte-americano de Defesa. Três deles foram encaminhados aos Emirados Árabes Unidos e o quarto, à Arábia Saudita.
Em carta de duas páginas ao Congresso americano, Obama aproveitou para criticar os republicanos por obstruírem seus esforços de fechar o estabelecimento ao longo de seus dois mandatos. “Como presidente, eu tentei fechar Guantánamo. Infelizmente, o que antes era um apoio partidário para o fechamento, de repente se transformou numa questão partidária.”
Detentos
Apesar disso, Obama registrou progressos, destacando a transferência de 196 detentos. Desde que tomou posse em 2009. Um de seus primeiros atos como presidente foi um decreto para fechar a prisão no prazo de um ano. Que no entanto foi barrado pela oposição.
As transferências na véspera da cerimônia de posse de Donald Trump se somam à liberação de outros 10 prisioneiros encaminhados a Omã no início da semana. O republicano, que tomou posse nesta sexta-feira, já prometeu não só manter Guantánamo aberta como ainda aumentar o número de suspeitos de terrorismo aprisionados no local. “Nós vamos enchê-la de bandidos, acreditem”, disse Trump em campanha.
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