Ir para o conteúdo

Correio do Brasil

Voltar a CdB
Tela cheia Sugerir um artigo

ONU condena ‘impunidade quase total’ que impede resolver guerras

28 de Agosto de 2024, 15:03 , por Correio do Brasil - | No one following this article yet.
Visualizado 34 vezes

Guterres defendeu, por isso, reformas “absolutamente essenciais” das instituições multilaterais para que seja possível garantir o respeito pela Carta das Nações Unidas e pela lei internacional.

Por Redação, com Lusa – de Díli

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, lamentou nesta quarta-feira a “impunidade quase total” que existe no mundo, em que as potências se neutralizam, impedindo que a comunidade internacional consiga resolver as várias guerras.

Secretário-geral da ONU falou em entrevista no Timor-Leste

Em entrevista em Díli, após encontro com o presidente do Timor-Leste, José Ramos-Horta, Guterres afirmou que “ninguém hoje tem respeito por ninguém e por nada, não há respeito pela carta das Nações Unidas, não há respeito pela lei internacional e também não há respeito pelas potências”.

Segundo o secretário, essa impunidade faz com que continuem guerras como a do Sudão, Oriente Médio, da República Democrática do Congo ou Myanmar (antiga Birmânia), em que a “comunidade internacional se tem mostrado impotente” para resolver.

Reformas “absolutamente essenciais”

Guterres defendeu, por isso, reformas “absolutamente essenciais” das instituições multilaterais para que seja possível garantir o respeito pela Carta das Nações Unidas e pela lei internacional.

O secretário-geral da ONU chegou hoje a Díli para uma visita oficial de três dias, no âmbito das comemorações dos 25 anos do referendo que levou à restauração da independência do Timor-Leste. Ele considerou que as divisões geopolíticas que existem no mundo não permitiriam repetir em outros conflitos a unanimidade que se conseguiu junto à comunidade internacional para a intervenção das Nações Unidas no país.


Fonte: https://www.correiodobrasil.com.br/onu-condena-impunidade-quase-total-impede-resolver-guerras/

Rede Correio do Brasil

Mais Notícias