Os corpos achados pelas IDF no final de semana estavam em um túnel em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

Por Redação, com ANSA – de Gaza

A Organização das Nações Unidas (ONU) solicitou nesta terça-feira uma investigação independente sobre a execução sumária de seis reféns israelenses cujos corpos foram encontrados pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) no último sábado. Se confirmado, o ato constituiria um crime de guerra.

– Estamos horrorizados com as notícias que dizem que grupos armados palestinos mataram de forma sumária seis reféns israelenses, o que constituiria um crime de guerra – afirmou o chefe de Direitos Humanos das Nações Unidas, Volker Turk, na rede social X.

Turk pediu que as investigações sejam “independentes, imparciais e transparentes” e que os culpados sejam “julgados e processados”.

Os corpos achados pelas IDF no final de semana estavam em um túnel em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, a um quilômetro da galeria onde Farhan al-Qadi, libertado na semana passada, era mantido em cativeiro.

Os cadáveres encontrados são de Alex Lubnov, 33 anos, que também tinha cidadania russa; Almog Sarusi, 27; Eden Yerushalmi, 24; Carmel Gat, 39; do americano-israelense Hersh Goldberg-Polin, 23; e Ori Danino, 25.

Hamas

Cinco deles foram raptados pelo Hamas no festival de música eletrônica Nova, um dos principais alvos dos terroristas em 7 de outubro de 2023. A única exceção é Carmel, sequestrada no kibutz Be’eri.

A descoberta dos seis reféns mortos aumentou a pressão popular sobre o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, por uma trégua na guerra que permita a libertação dos cerca de 100 sequestrados israelenses em poder do grupo, embora o número de raptados ainda vivos seja incerto.